O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi na contramão dos países da América do Sul e não se pronunciou até a madrugada desta segunda-feira, 29, sobre a controversa reeleição do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
Desde o fechamento das urnas, há denúncias de fraude no pleito. A oposição afirma não ter tido acesso a 70% das atas eleitorais. Além disso, em áreas predominantemente chavistas, as seções ficaram abertas além do horário, enquanto em regiões opositoras, houve relatos de intimidação e dificuldades para votar.
O assessor de assuntos internacionais do Planalto, Celso Amorim, foi enviado a Caracas para acompanhar a votação. Em uma nota divulgada no início da noite, ele afirmou que aguardaria o posicionamento dos observadores internacionais, e que ambos os lados deveriam respeitar o resultado.
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Amorim também mencionou a necessidade de esperar o fechamento de todas as seções eleitorais.
O Brasil tem adotado uma postura distinta dos países vizinhos ao não manifestar preocupação com suspeitas de fraude na eleição venezuelana.
Na América do Sul, apenas Bolívia, Guiana e Suriname compartilham dessa postura. Até governos de esquerda, como os de Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), foram mais críticos em relação a Maduro.
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Lula retomou relações com Venezuela
Com a volta do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder, em 2023, Brasil e Venezuela reataram relações, rompidas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Naquela época, o Itamaraty, sob Ernesto Araújo, reconhecia Juan Guaidó como o legítimo representante venezuelano.
Sob a liderança de Mauro Vieira e Celso Amorim, o Brasil trabalhou para reconstruir laços com Maduro. Empresas brasileiras têm dívidas de aproximadamente US$ 1,27 bilhão com a Venezuela.
Em 2023, Brasil, Colômbia, Estados Unidos e União Europeia mediaram um acordo para eleições livres na Venezuela, em troca da suspensão de sanções.
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No entanto, Maduro desafiou essas negociações ao proibir a líder opositora María Corina Machado de concorrer à Presidência e dificultar a participação de outros candidatos e eleitores no exterior.
No final do ano passado, Maduro organizou um plebiscito para anexar parte da Guiana reivindicada pela Venezuela, o que aumentou a tensão militar. A diplomacia brasileira evitou condenar explicitamente essa ação. Com a mediação de Lula e Gustavo Petro, Venezuela e Guiana se comprometeram a resolver a disputa pacificamente em uma cúpula no Caribe.
Até março deste ano, o Brasil também relutou criticar os abusos de Maduro, mas o Itamaraty condenou a proibição de Corina Yoris de substituir María Corina Machado.
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Desde então, Maduro passou a ver Lula com desconfiança e chegou a ironizar o presidente brasileiro, sugerindo que ele “tomasse chá de camomila” depois de ameaçar um “banho de sangue” caso perdesse a eleição.
O líder venezuelano também criticou o sistema eleitoral brasileiro, levando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a suspender o envio de uma missão ao país.
Fala, ladrão,Fala!
Por acaso a Venezuela também usa a urna eletrônica. Curioso???
Não foi nenhuma surpresa a vitória do ditador Maduro, amigo íntimo do Lulla, do Celso Amorim e de muitos outros que hoje estão no poder. Também lamentável a falta de coragem do TSE de enfrentar o desafio de fiscalizar as eleições, pois teria de constatar mais uma fraude daquele ditador. E dentro de alguns dias todos eles estarão dizendo que as eleições na Venezuela se deram dentro do espírito democrático e que os resultados foram legítimos.
Ele sabe o que se passou
Lula está apenas fazendo um tipinho, Com certeza já está vibrando com o resultado na Venezuela. Tudo um teatro, com certeza quando baixar a poeira, agora fica muito evidente e chato, vai reconecer Maduro como vitorioso de uma eleição legítina. Este mesmo destino nos aguarda em 2026!! 51% dos votos a favor do PT.
Atitude típica dos covardes….
São sete milhões de Venezuelanos exilados no mundo, e essa besta fingi que não vê , quê a permanência do seu comparsa foi de forma normal.
Um ex-presidiário tirado da cadeia para ser presidente por meio de fraude grosseira do TSE não vai reclamar de fraude que beneficie outro criminoso em outro país.
Lula como todo bom covarde comunista esta caladinho. Maduro esta mostrando ao mundo o que é o socialismo. Regime sujo que depende da fome, da desgraca, da compra de votos, e de urnas eletronicas. FRAUDE!
lula, Alexandre de Moraes e todo STF, TSE não se manifestarão, pois é isso que fizeram com o Brasil fraudando as urnas colocar um ladrão na presidência e estão preparando para tentar fazer isso com o Brasil. Só depende de nós impedir essa ação.