O jornalista Arman Soldin, 32 anos, da agência de notícias France-Presse (AFP) foi morto perto da cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, na terça-feira 9. A informação foi confirmada pela agência francesa nas redes sociais.
“Estamos arrasados ao saber da morte do jornalista de vídeo da AFP Arman Soldin no leste da Ucrânia”, publicou. “Todos os nossos pensamentos vão para sua família e entes queridos.”
Soldin, cidadão francês de origem bósnia, foi morto por disparos de foguetes na periferia da cidade. Ele estava com quatro colegas no momento do ataque, mas os outros jornalistas não ficaram feridos, informou a agência de notícias. Militares ucranianos acompanhavam o grupo quando foram surpreendidos pela salva de foguetes.
O presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou a morte de Arman Soldin nas redes sociais. “Compartilhamos a dor de sua família e de todos os seus colegas.”
Sergiy Kyslytsya, representante permanente da Ucrânia na ONU, também lamentou a morte do jornalista nas redes sociais. Ele escreveu que Soldin “pagou com a vida por sua coragem”.
Mortes de jornalistas na guerra da Ucrânia
Soldin é mais um jornalista morto desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro do ano passado. Outras vítimas do conflito foram o fotojornalista da Fox News Pierre Zakrzewski e a consultora Oleksandra Kuvshynova; o jornalista e documentarista Brent Renaud; e o fotojornalista Maks Levin e Frédéric Leclerc-Imhoff.
Segundo balanço das entidades especializadas e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, mais de dez repórteres, freelancers ou motoristas de jornalistas morreram na Ucrânia desde o início da guerra.