Dois imigrantes estabelecidos nos EUA, ambos sobreviventes da vida sob o domínio nazista, que ainda conseguem ser influentes na casa dos noventa anos, definiram os termos do debate no Fórum Econômico Mundial, realizado no final de maio, em Davos, na Suíça.
Henry Kissinger, que recentemente comemorou seu 99º aniversário, fez uma aparição virtual no evento. O ex-secretário de Estado norte-americano criticou as tentativas de marginalizar a Rússia, pedindo à Ucrânia que aceite as perdas territoriais de 2014 para acabar definitivamente com a guerra.
Poucas horas depois, o megainvestidor George Soros esteve pessoalmente no fórum, aos 91 anos, alertando que a vitória na guerra contra a Rússia de Vladimir Putin é necessária para ‘salvar a civilização’ e clamando para o Ocidente a fornecer à Ucrânia tudo o que o país precisa para prevalecer.
Assim, o Fórum Econômico Mundial viu dois nonagenários que definiram geopolíticas norte-americanas em lados opostos, conforme detalhou editorial do Wall Street Journal.
Kissinger, homem que teve papel crucial no cessar-fogo da Guerra do Vietnã, entre outros episódios de diplomacia internacional, contra Soros, investidor de raro sucesso, que há anos vem sendo o principal financiador de causas progressistas pelo mundo, por meio de sua fundação Open Society. Um alemão de nascimento, contra um húngaro, ambos acolhidos pelos EUA antes de influenciarem o jogo global, na política e na economia.
Valores norte-americanos para um mundo desalinhado
As prescrições dos dois veteranos são radicalmente diferentes, mas suas percepções têm algo em comum. Ambos acreditam que os valores e interesses norte-americanos fazem da defesa da paz na Europa o objetivo primordial da política externa do país.
Kissinger e Soros também se veem como defensores do que há de melhor na civilização ocidental. Ambos enxergam a guerra como um grande choque para o sistema mundial e temem as consequências de uma longa luta militar.
Por fim, tanto o veterano das relações internacionais como o guru dos investimentos acreditam que a Rússia é um problema secundário para a política norte-americana, concordando que o futuro das relações EUA-China é muito mais significativo no longo prazo.
Soros, assim como o governo Joe Biden, vê a luta dominante na política mundial entre democracia e totalitarismo. As democracias são obrigadas por lei a respeitar os direitos de seus cidadãos em casa e devem se comportar sob as restrições do direito internacional no exterior.
Já os governantes totalitários rejeitam tais limites em casa e no exterior, e a invasão da Ucrânia por Putin é tão ilegal quanto seu tratamento aos dissidentes em casa. O ataque russo à Ucrânia é uma ofensa aos princípios fundamentais da ordem internacional e, se for bem-sucedido, a política internacional retornará à lei da selva.
A posição de Kissinger é menos ideológica. Sempre houve e sempre haverá muitos tipos de governo no mundo, entende o ex-membro das administrações Richard Nixon e Gerald Ford na Casa Branca. O trabalho dos EUA é criar e defender um equilíbrio de poder que proteja a liberdade do país e de seus aliados, com o menor risco e custo possíveis.
Não existe a missão de converter russos e chineses ao evangelho da democracia, prega a linha de Kissinger. A Rússia, como o ex-secretário de Estado disse na sessão de Davos, é e continuará sendo um elemento importante na configuração política europeia.
Dilema sobre até quando intervir na Ucrânia
Olhando para a história, a única coisa que parece clara é que nenhuma das abordagens fornece um guia infalível para o sucesso. Os líderes franceses e britânicos que tentaram apaziguar Hitler na década de 1930 tiveram argumentos kissingerianos sobre a necessidade de respeitar os interesses nacionais alemães. Já os neoconservadores que pressionavam George W. Bush para invadir o Iraque externaram argumentos sorosianos sobre a natureza totalitária do regime de Saddam Hussein.
A nova tática da Rússia de ameaçar o abastecimento mundial de alimentos, bloqueando os portos ucranianos, lembra a todos que Putin ainda tem algumas cartas na manga, e muitos europeus parecem temer um embargo de gás russo mais do que os russos temem um boicote europeu.
A Ucrânia não pode travar uma longa guerra sem uma ajuda significativa do Ocidente, tanto econômica quanto militar. Quantos pacotes polpudos de ajuda o Congresso norte-americano está preparado para aprovar? Quantas rodadas de assistência econômica a União Europeia está disposta a fornecer em um momento em que muitas economias do bloco sofrem com inflação e altos preços dos combustíveis?
Se a guerra causar escassez de alimentos e fome em todo o mundo, espalhando instabilidade política, o Ocidente será capaz de coordenar uma resposta global mesmo enquanto continua a ajudar a Ucrânia?
Henry Kissinger e George Soros podem ter dominado os debates de Davos, mas o mundo ocidental ainda parece distante de um consenso sobre o futuro imediato.
DOIS canalhas dissimulados e cafajestes…forjados nas fornalhas quentes da psicopatia anglo saxã.
Não merecem nada além de desprezo, mas infelizmente o mercantilismo estrutural dos povos ingleses..cultivam e adubam essas aberrações que se dizem seres humanos,
CHAMA LOGO ELES SATANÁS.
oooppsss… JÁ É TARDE DEMAIS né..eles ferraram o futuro dos jovens.
Salvar a civilização?
É uma falácia dizer que os russos bloqueiam o tranporte de grãos da Ucrânia.
1) O secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Alexei Danilov disse o seguinte:
“Recentemente houve uma declaração do Ministério das Relações Exteriores de nosso país, que definiu claramente que a primeira questão é segurança, a segunda questão é segurança e a terceira questão é segurança. A menos que este problema seja resolvido, que nosso país esteja seguro, nenhum grão irá a lugar algum. Para nós, a questão da segurança vem em primeiro lugar”.
2) Putin declarou que se Kiev retirar as minas colocadas para proteger os seus portos, Moscou garantirá a passagem de navios que transportam grãos ucranianos e que garantirá a exportação das mercadorias através de portos controlados pela Rússia como Berdyansk e Mariupol. A Ucrânia também pode exportar grãos por terra e a rota mais lógica é a Bielorrússia que, no entanto, deve ser isenta das sanções ocidentais. Putin também lembrou que os problemas no mercado global de alimentos começaram em fevereiro de 2020. Ele descreveu as declarações sobre o suposto bloqueio de grãos nos portos ucranianos pela Rússia como um blefe.
– E é mesmo.
4) Sergey Lavrov, disse em entrevista à Agência de Notícias Xinhua em 30 de abril que minas colocadas por tropas ucranianas estão flutuando no Mar Negro, colocando em risco a infraestrutura portuária e marítima dos países da região.
5) O governo Scholz confirmou que Putin garantirá o transporte de grãos da Ucrânia, caso as minas sejam retiradas.
Conclusão: Quem bloqueia o transporte de grãos é o governo ucraniano e fim de papo.
Muito bom Artigo, Redação Oeste… “Não existe a missão de converter russos e chineses ao evangelho da democracia, prega a linha de Kissinger”… Voilà c’est parfait !!
Relembrando a história, a Alemanha invadiu a Polônia. Tempos depois a guerra local se tornou mundial.
Hoje, A Rússia invadiu a Ucrânia (Criméia em 2014 e o Leste em 2022). A guerra local se alastrou para toda a região.
A Rússia e a China são parceiros de longa data e ambos têm o mesmo inimigo.
Entendo a posição do Kissinger, se continuarem indo contra a Rússia, a tedência é piorar muito!
O Soros que foi um dos grandes reponsáveis pelo enfraquecimento das sociedades das nações ocidentais, agora defende uma guerra intensa.
Em uma eventual guerra, os jovens que irão para a linha de frente e, os jovens ocidentais se tornaram “frágeis” com as políticas sociais do Soros…
Dois indivíduos que já estão de saída querendo definir o futuro dos que ainda tem muito pela frente. Esses egocêntricos deveriam se retirar e deixar que os que têm a perder tomem suas decisões
A Censura Ocidental imposta pelo governo Biden e ‘cumprida’ até mesmo pela mais Independente Mídia Digital – a Revista Oeste, confunde ao invés de informar:
– A EXPANSÃO DA OTAN( jamais Citada pela “imprensa”) É A ÚNICA CAUSA DESSE CONFLITO IGNOMINIOSO!!
Putin NUNCA será perdoado(na civilização) por suas Ações! Ocultar todavia, seu DESEJO CONCRETO DE PROTEGER SEU POVO DOS LABORATÓRIOS DE ARMAS QUÍMICAS E BIOLÓGICAS, SORRATEIRAMENTE INSTALADOS NA UCRÂNIA PELA” DIPLO-HIPOCRISIA ” AMERICANA, EM NADA CONTRIBUEM PRA CIVILIZAÇÃO!!
Concordo com vc., Fernando. A mídia, toda ela, tem defendido a Ucrânia como se ela fosse santa nessa guerra e a Rússia, o diabo em pessoa. Repito o que já escrevi aqui: russos não são santos e os ucranianos, muito menos. Falo de países, não de pessoas comuns que apenas querem viver as suas vidas. A Ucrânia ataca os russos que vivem no país desde 2014 e já matou muitos. Putin, que não é santo, mas quer defender o seu povo, avisou muitas vezes, desde 2014, a Ucrânia sobre uma possível intervenção militar no país em socorro aos russos que vivem nos enclaves de maioria russa. Bem, esses russos pediram e Putin atendeu: a Ucrânia foi invadida após 8 anos de tentativas pacíficas de resolver o problema. Já se sabe que os enclaves querem a independência da Ucrânia. A ONU, UE, poderiam ter evitado a guerra, mas apenas puseram lenha na fogueira para ela começar e eles ganharem dinheiro com ela e se livrarem dos armamentos, aviões que são obsoletos e estavam sem uso, parados. Essa guerra interessa muito mais a ONU/UE, do que aos russos. Não esquecendo os batalhões nazistas que atuam dentro da Ucrânia.
Henry Kissinger o homem que queria o controle de natalidade mundial e George Soros que flaudou o governo Inglês e financia o aborto mundial.
Esses mentecapitos representa tudo que existe de ruim no mundo, é a personificação do Mal na Terra.
Para Kissinger, o melhor jeito de acabar com uma guerra é se rendendo ao inimigo, foi o que ele fez no Vietnã, condenando milhões a morte do lado dos sul vietnamitas, agora sugere a mesma coisa aos ucranianos, tipo assim “se rendam, depois serão enviados para alguns gulag na siberia onde irão morrer de frio, fome e exaustao ou execução, enquanto o território ucraniano ser colonizado por russos, no mesmo jeito que Stalin já tinha feito nos anos trinta do século passado.
Pela primeira vez em minha vida eu estou concordando com o Soros ! A Rússia e seu ditador Putin tem que ser derrotados militarmente !