A Ucrânia utilizou drones para atacar áreas simbólicas de Moscou, capital da Rússia, pela segunda vez em três dias.
Como as contraofensivas ucranianas ainda não deram os resultados esperados, os ataques a longas distâncias têm tido papel fundamental nessa etapa do confronto.
A ação de Kiev, que contou também com ataques a navios russos no Mar Negro, ocorreu na madrugada desta terça-feira, 1º. Autoridades ucranianas reconheceram apenas de maneira parcial a responsabilidade sobre a ofensiva.
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Segundo a Defesa da Rússia, dois drones foram derrubados na periferia moscovita e um terceiro foi desabilitado por contramedidas eletrônicas. Mesmo assim, atingiram um prédio no distrito de Moscow-City.
O alvo dos drones ucranianos foi mais uma vez o prédio chamado IQ-Center, que concentra três ministérios russos: Desenvolvimento Econômico; Digital e Indústria; e Comércio. A explosão ocorreu no domingo 30.
Apesar dos estragos, ninguém ficou ferido. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, “há uma ameaça, isso é óbvio, e medidas estão sendo tomadas”.
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Ainda por causa do ataque, o Aeroporto de Vnukovo, um dos três que comportam voos internacionais, ficou fechado por algumas horas — algo que se repetiu nas duas outras vezes em que a cidade sofreu ataques.
Ucrânia já usou drones para atacar alvos militares da Rússia
A Ucrânia também usou drones para atacar navios da Rússia no Mar Negro. A área é um novo centro de crises, desde que Moscou deixou o acordo que permitia a exportação de grãos produzidos em território ucraniano.
Segundo Moscou, não houve danos. As embarcações estão operando em uma área distante do Mar Negro, 340 quilômetros a sudoeste de sua base em Sebastopol, na Crimeia, visando às rotas que chegam à Ucrânia.
A Defesa da Rússia também informou que houve ataques com três drones a navios civis de bandeira não revelada, que rumavam para o Estreito de Bósforo, na Turquia.
As embarcações de guerra russas teriam barrado os drones, algo impossível de verificar a esta altura, mas que mostra uma alta na tensão no Mar Negro.
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