O grupo terrorista Hamas divulgou um novo vídeo em que três reféns israelenses na Faixa de Gaza pedem o cessar-fogo. “Queremos voltar para casa.”
Segundo o site Metrópoles, a gravação se deu por meio do aplicativo de mensagem Telegram, no mesmo dia em que a Corte Internacional de Justiça (CIJ) rejeitou o arquivamento de uma ação contra Israel por genocídio, movida pela África do Sul.
O tribunal também pediu a imediata libertação das pessoas sequestradas pelos terroristas desde 7 de outubro de 2023.
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O título do vídeo é “O tempo está acabando” e mostra uma ampulheta que se esvazia. As três mulheres falam em hebraico e, provavelmente sob ameaças do Hamas, acusam o Estado de Israel de tê-las “abandonado”.
Além disso, elas pedem para que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, coloque fim à guerra. O trio também clama para voltar para suas famílias, “antes que se tornem outros cadáveres”.
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“Estamos constantemente sob fogo”, afirma Karina, militar de 19 anos. “Quase me mataram com seus bombardeios.” A israelense mencionou que o Hamas a sequestrou no Kibbutz Nahal Oz. As outras duas reféns são Danielle, soldada de 19 anos, e Doron, de 30.
As três reféns também mencionam que houve uma exposição delas ao perigo, por parte de Israel. O vídeo não teve exibição no país judaico, uma vez que a imprensa local decidiu não propagar o “terrorismo psicológico” do Hamas, que exigiu um cessar-fogo definitivo para libertar todos os sequestrados.
Hamas recusa proposta de cessar-fogo e libertação de reféns de Israel
O Hamas rejeitou, na última terça-feira, 23, a proposta de Israel para um cessar-fogo de dois meses em troca da libertação dos reféns israelenses na Faixa de Gaza. A informação foi dada de forma anônima por uma autoridade egípcia à agência de notícias Associated Press.
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De acordo com a fonte, o grupo terrorista insistiu que não vai libertar reféns enquanto Israel não interromper a ofensiva e retirar seu Exército da Faixa de Gaza.
A proposta também previa a libertação de presos palestinos em detenções israelenses e a autorização para que líderes do Hamas em Gaza se mudassem para outros países.
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