Os grupos terroristas palestinos Hamas e Jihad Islâmica reivindicaram nesta segunda-feira, 19, a tentativa de atentado suicida ocorrido na noite do domingo 18, em Tel-Aviv, Israel. Um militante terrorista morreu quando a bomba que ele carregava em uma mochila explodiu durante o caminho.
Em um comunicado conjunto, as Brigadas Ezedin al Qasam e as Brigadas al Qods, braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica, respectivamente, afirmaram que “os atentados suicidas no interior ocupado [Israel] voltarão a ficar em primeiro plano enquanto persistirem os massacres do ocupante [israelense], as operações de transferência forçada de civis e a política de assassinatos”.
BREAKING: A FAILED suicide bombing attack in Tel Aviv, police confirm.
— Hananya Naftali (@HananyaNaftali) August 19, 2024
According to reports, a man from the Nablus area managed to get to Tel Aviv carrying a bomb in his bag.
The bomb detonated before he could reach a place with many civilians – killing only himself and… pic.twitter.com/SEJsyUofx7
A explosão em Tel-Aviv deixou uma pessoa levemente ferida, segundo a polícia e os serviços de inteligência israelenses. As autoridades classificaram o incidente como “um atentado terrorista com um explosivo potente”.
Durante a segunda Intifada, no início dos anos 2000, atentados com explosivos em Tel-Aviv eram frequentes, mas tais eventos têm se tornado raros atualmente.
Israel e EUA em ‘alerta máximo’ contra ataque do Irã
Os Estados Unidos e Israel estão em alerta máximo para um possível ataque do Irã, que apoia os grupos terroristas islâmicos. A expectativa cresce depois de os israelenses neutralizarem dois líderes dos grupos terroristas Hamas e Hezbollah — Ismail Haniyeh e Fuad Shukr, respectivamente.
A expectativa é que a retaliação escale ainda mais o conflito no Oriente Médio. O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse que os EUA se preparam para um ataque significativo do Irã (ou algum aliado) contra Israel.
Kirby disse que o presidente norte-americano, Joe Biden, discutiu o assunto com líderes de outros países. Dentre as figuras, estão representantes da Alemanha, da França, da Itália e do Reino Unido.
De acordo com apuração do jornal norte-americano Wall Street Journal, Israel colocou toda a sua defesa de prontidão. O Pentágono, por sua vez, agilizou o envio de um porta-aviões e de um submarino com mísseis guiados para ajudar na contenção de um possível ataque.
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