Grupos terroristas da Palestina se juntaram para formar um governo interino nacional. A fusão ocorreu nesta terça-feira, 23, durante negociações na China. Os rivais Hamas e Fatah, que brigaram durante 17 anos pelo poder político, estão nesse acordo.
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O Ministério das Relações Exteriores da China comunicou que 14 facções criminosas palestinas se reconciliaram na Declaração de Pequim. A reunião foi na capital do país asiático.
O Egito e outras nações árabes já haviam tentado colocar fim nas tensões entre os grupos. A sustentação do pacto ainda é uma incógnita.
A conferência foi uma tentativa de acabar com os conflitos entre as facções na Faixa de Gaza. Apesar disso, a reunião não conseguiu resolver o “plano do dia seguinte” para a Palestina. A estratégia diz respeito a como o Hamas governaria a região depois do fim da guerra com Israel.
Hussam Badran, funcionário do alto escalão do grupo terrorista, disse que a Declaração de Pequim foi importante para estruturar um governo para tratar os assuntos palestinos.
“Isso cria uma barreira formidável contra todas as intervenções regionais e internacionais que buscam impor realidades contra os interesses do nosso povo na gestão dos assuntos palestinos no pós-guerra”, afirmou Badran.
Israel não quer o Hamas no controle do território pós-guerra
O principal objetivo é destruir o Hamas, afirmou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Os israelenses se opõem a qualquer administração do grupo terrorista no território, principalmente por serem apoiados pelo Irã.
“Em vez de rejeitar o terrorismo, Mahmoud Abbas [líder do Fatah] abraça os assassinos e estupradores do Hamas, revelando sua verdadeira face. Isso não vai acontecer, porque o governo do Hamas será esmagado. A segurança de Israel permanecerá somente nas mãos de Israel”, disse o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, em publicação no Twitter/X.
Badran disse que o governo de unidade nacional vai administrar diversos assuntos. Dentre eles:
- demandas dos palestinos em Gaza e na Cisjordânia;
- supervisionaria a reconstrução do território; e
- prepararia as condições para as eleições.
Atualmente, o Hamas governa a Faixa de Gaza. O Fatah compõe um pilar fundamental na Autoridade Palestina. Apesar disso, tem controle limitado na Cisjordânia ocupada por Israel.
O acordo não estabeleceu um cronograma para a formação do novo governo.
E A FALECIDA ONU???? FAZ O QUE EM DEFESA DIS PALESTINOS DE BEM QUE AGORA SERÃO ESCRAVIZADOS NÃO POR UM, MAS POR 14 GRUPOS TERRORISTAS?
E a China promovendo isto tudo… Onde tem a mão chinesa, tem caos.