Desde a manhã do sábado 7, quando o Hamas deu início aos ataques terroristas contra Israel, as regiões disputadas por judeus e palestinos se transformaram em palco de barbárie. Pelo menos 720 pessoas morreram de lá para cá: 400 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. Outros milhares estão feridos.
O conflito avançou na madrugada deste domingo, 8. Em retaliação aos atentados dos fundamentalistas islâmicos, Tel-Aviv organizou uma operação para conter os danos. A Faixa de Gaza, região controlada pelo Hamas, registrou explosões nas últimas horas. O bombardeio se intensificou no amanhecer.
O Hezbollah entra em cena
Ainda hoje, o Hamas recebeu apoio de outro grupo terrorista: o Hezbollah, que enviou integrantes de sua facção para atirar contra militares israelenses a partir do Líbano. Mais tarde, o Hezbollah admitiu a autoria dos atentados, informou que seus foguetes estão à disposição do Hamas e afirmou que é solidário ao “povo palestino”.
Esses ataques do Hezbollah ocorreram em três posições militares israelenses, numa região conhecida como Fazendas de Shebaa, que está em um território ocupado por Israel desde 1967. O Líbano reivindica aquele lugar.
Do lado israelense, o governo intensificou as operações em oito áreas nos arredores da Faixa de Gaza, na Região Sul. Um complexo, que seria usado pela Inteligência do Hamas, foi bombardeado.
Mar de sangue
O ataque terrorista do sábado é o mais letal contra o território israelenses. Os integrantes do Hamas utilizaram explosivos para destruir as barreiras fronteiriças de Gaza e usaram motos, caminhonetes e parapentes para invadir o país vizinho.
Os membros do grupo terrorista entraram em 22 áreas, incluindo cidades e outras comunidades a 24 quilômetros da fronteira de Gaza. Ao mesmo tempo, o Hamas lançava milhares de foguetes contra cidades israelenses.
De acordo com as Forças Armadas de Israel, quase 430 alvos foram atingidos em Gaza. Escritórios do Hamas, localizados no centro da cidade sob o jugo dos terroristas, sucumbiram aos mísseis de Tel-Aviv.
Alerta do premiê
Na noite do sábado, em discurso transmitido pela televisão, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que as Forças Armadas vão atuar com o máximo de intensidade para destruir o Hamas.
“Todos os locais onde o Hamas se esconde, onde opera, iremos transformá-los em ruínas”, acrescentou, em carta divulgada no Twitter/X.
Netanyahu disse que as cenas de terror do sábado não mais se repetirão. “Todo o governo apoia esta decisão”, escreveu. “Iremos aleijá-los até a destruição e vingar-nos-emos com força deste dia negro que trouxeram ao Estado de Israel e aos seus cidadãos.”
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, endossou as declarações do premiê. “Hoje, vimos a face do mal”, disse. “O Hamas lançou um ataque criminoso, sem distinguir entre mulheres, crianças e idosos. Ele perceberá muito rapidamente que cometeu um erro grave. Mudaremos a realidade na Faixa de Gaza daqui a algumas décadas.”
Antes da ofensiva dos fundamentalistas islâmicos, Gallant escrevera sobre o perigo iminente dos ataques. Na publicação, disse que que conversou com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, em que o agradeceu pelo apoio.
“As Forças de Defesa de Israel estão atualmente operando para derrotar o inimigo e defender os nossos cidadãos”, afirmou Gallant. “Estamos preparados para ampliar as operações. O Estado de Israel vencerá esta guerra, e o Hamas será responsabilizado pelas suas ações.”
Do outro lado, os terroristas islâmicos disseram que esperava pelos atentados há muito tempo. “Estamos preparados para todas as opções, incluindo a guerra total”, disse o chefe-adjunto do gabinete político do Hamas, Saleh al-Arouri, à televisão Al-Jazeera. “Estamos prontos para fazer tudo o que for necessário para a dignidade e a liberdade do Hamas.”
Os financiadores da barbárie
Os ataques contra os israelenses tiveram o apoio do governo iraniano, segundo uma importante fonte de informações do Exército em Israel, Sarit Zehavi.
“Isso não é somente um ataque terrorista — é uma guerra, iniciada por organizações terroristas que recebem ordens do regime terrorista do Irã”, afirmou Zehavi, CEO da Alma Research and Education Center, em entrevista a Oeste. “O Irã está por trás desses ataques.”
Muitas das informações da Alma, um centro de análises estratégicas que atua naquele país, dá suporte para ações do Exército de Defesa de Israel (IDF).
Zehavi atuou por 15 anos no IDF e hoje é tenente-coronel da reserva. Ela escreve documentos de posição e atualizações com foco nos desafios de segurança nacional de Israel em relação ao Líbano e à Síria. Zehavi afirma que ainda é cedo para falar em uma guerra direta entre Israel e Irã. No entanto, não descarta essa possibilidade.
Leia a entrevista completa: “Irã está por trás de ataques do Hamas a Israel, diz fonte de informações do Exército”
Os fanáticos palestinos sempre ometem erros e colocam a sua população como escudo.
São vermes que nnão deveriam mais existir.
De novo é o terrorismo e Ditadura contra Democracia. Rússia não suportou ver a Ucrânia Democratica. China , Irã etc apoiam. Isso salta aos olhos do presidente brasileiro que se agrada das Ditaduras. Estamos no caminho do Autoritarismo.