O grupo terrorista Hamas anunciou, neste domingo, 14, que colocou fim às negociações com Israel para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Conforme o grupo, a “falta de seriedade” e os “massacres” de Israel foi o que motivou a decisão. As informações são da agência de notícias AFP.
Na semana passada, 90 pessoas morreram depois de um ataque do exército de Israel, que atingiu uma área chamada de “zona humanitária”, no sul da Faixa de Gaza. O alvo seria um dos comandantes do Hamas, Mohammed Deif.
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Conforme a AFP, Deif está vivo e lidera a lista dos mais procurados por Israel há anos. Ele teria escapado de várias tentativas de assassinato israelenses no ano passado. Autoridades de Israel informaram que o ataque também tinha como alvo Rafa Salama, outro líder do Hamas.
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Israel iniciou uma ofensiva contra o Hamas em Gaza depois que o grupo terrorista invadiu o país, matou cerca de 1,2 mil pessoas — maioria civis — e sequestrou cerca de 250, em 7 de outubro de 2023.
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Até o momento, a reação de Israel por vias terrestres e aéreas deixou mais de 38,3 mil pessoas mortas em Gaza e feriu mais de 88 mil, de acordo com o Ministério da Saúde local. O órgão não separa os combatentes dos civis no cálculo.
Mais de 80% dos 2,3 milhões de moradores de Gaza foram expulsos de seus lares. Agora a maioria está em acampamentos em condições miseráveis e enfrentando a fome, conforme a AFP.
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