A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse, nesta quarta-feira, 21, que o Holocausto “não pode ser comparado a nada”. A chanceler foi questionada sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus feito pelo nazista Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.
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“Seis milhões de judeus foram mortos pelo meu país, por fascistas na Alemanha que deliberadamente queriam acabar com a vida humana, a vida judaica”, comentou a ministra alemã, em entrevista ao canal de TV GloboNews. “Não apenas na Alemanha, mas em toda a Europa.”
“O Holocausto não se compara a nada”, diz Ministra das Relações Exteriores da Alemanha sobre fala de Lula.
— Metrópoles (@Metropoles) February 21, 2024
No Rio de Janeiro para a reunião de chanceleres do G20, Annalena Baerbock foi questionada por jornalistas alemães sobre o assunto nesta quarta-feira (21).
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A chanceler aproveitou o encontro com os ministros do G20, que ocorre no Brasil nesta semana, para destacar a importância de abordar o conflito entre Israel e o Hamas na conferência. Ela ainda defendeu a exposição do sofrimento dos cidadãos israelenses e palestinos como forma de ajudar a solução do conflito e atingir a paz no Oriente Médio.
Lula compara ações de Israel ao Holocausto
Em mais um momento de insanidade Lula compara o Governo de Israel a Hitler, quando promoveu a morte de milhões de judeus em câmaras de gás. pic.twitter.com/g8uxXKcrRW
— Delegado Ramagem (@delegadoramagem) February 18, 2024
Lula comparou a ação de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, no último domingo, 18. A declaração aconteceu durante entrevista coletiva de imprensa na Etiópia. Na ocasião, o presidente voltou a chamar de “genocídio” a ação militar do governo israelense.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico”, disse Lula. “Aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus”.
A declaração causou uma crise diplomática entre o Brasil e Israel. Na segunda-feira 19, o Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que Lula é persona non grata no país. O ministro israelense condenou as falas do petista.
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“Não esqueceremos nem perdoaremos”, disse o chanceler israelense, Israel Katz. “Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que retire o que disse.”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também comentou a declaração do petista. “Hoje, o presidente do Brasil, ao comparar a guerra de Israel em Gaza contra o Hamas — uma organização terrorista genocida — ao Holocausto”, declarou. “Desonrou a memória de 6 milhões de judeus assassinados pelos nazis e demonizou o Estado judaico como o mais virulento antissemita, ele deveria ter vergonha de si mesmo.”
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Toma-lhe. Quem fala o que quer, ouve o que não quer. Lula podia ter passado sem essa mas, tem o ego maior que a esperteza, e só apanha de todos os lados.
Que vergonha da saber que nos representa um sujeito ignorante, beberrao, mitomano e corrupto. Quanto cinismo e podridao no mundo diplomatico e politico.
Esse cachaceiro só está solto graças aos seus comparsas supremos.
O monstro de Garanhuns se refere a “essa gente” como se estivesse se referindo a criminosos. Como se estivesse se referindo a pessoas inferiores. Não se enxerga e nunca o fará.
Ficou para a História. Vergonha.