O grupo Houthi, do Iêmen, aliado do Hamas e do Irã, realizou o maior ataque aéreo sobre o Mar Vermelho desde o dia 19 de novembro, quando iniciaram a ofensiva na região. Os disparos ocorreram nesta terça-feira, 9. As forças militares dos Estados Unidos e do Reino Unido conseguiram derrubar 21 projéteis, entre drones e mísseis.
A informação foi divulgada pelo Exército norte-americano. Os navios e os aviões de guerra dos aliados ocidentais destruíram os 18 drones e três mísseis.
O Comando Central dos EUA informou que não houve feridos na ação, e não foram relatados danos em embarcações.
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EUA e Reino Unido alertam os houthis sobre as consequências dos ataques
O maior ataque aéreo acorre uma semana depois de 12 nações lideradas pelos EUA terem alertado os houthis sobre as consequências caso não interrompam “imediatamente” os disparos contra navios comerciais no movimentado corredor de navegação internacional no Mar Vermelho.
Muitas empresas de navegação foram forçadas a redirecionar suas embarcações, optando por um trajeto mais longo ao redor da África. No entanto, mesmo diante dos riscos, várias grandes companhias de petróleo, refinarias e casas comerciais continuam fazendo a viagem pelo Mar Vermelho, uma rota de trânsito que movimenta até 15% do comércio global.
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Os terroristas houthis, que controlam grande parte do Iêmen, assumiram que as ofensivas são em apoio ao grupo palestino Hamas. Eles afirmam que estão mirando em embarcações vinculadas a Israel.
De Londres, na Inglaterra, o secretário de Defesa britânico, Grant Shapps, reiterou o alerta.
“O Reino Unido, junto com aliados, deixou claro anteriormente que esses ataques ilegais são totalmente inaceitáveis”, declarou. “Se continuarem, os houthis enfrentarão as consequências.”
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