A população da Hungria irá às urnas neste domingo, 3, em uma eleição que decidirá o futuro do primeiro-ministro do país, Viktor Orbán. Os eleitores terão até as 19 horas (no horário local) para manifestar suas preferências.
Pela primeira vez, o premiê enfrentará uma eleição disputada. Isso porque a oposição está completamente unida. Orbán está há 12 anos no cargo.
O líder do partido nacional-conservador Fidesz compareceu à votação por volta das 8 horas acompanhado de sua mulher, Aniko Levai. O principal oponente de Orbán, Peter Marki-Zay, também votou. Ele chegou ao local às 10 horas.
As eleições legislativas decidirão os ocupantes dos 199 assentos do Parlamento. De acordo com as pesquisas locais, o Fidesz mantém uma pequena vantagem sobre a oposição — de 3 a 5 pontos. A mais recente delas, do Instituto Zavecz Research, realizada entre 23 e 25 de março, revelou que 44% dos eleitores apoiam o governo de Orbán, enquanto 42% preferem os opositores.
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Debate
Nas últimas semanas, a invasão da Ucrânia pela Rússia tomou conta do debate. “Se quisermos a paz, devemos votar no Fidesz”, ressaltou o premiê, em comício realizado na quarta-feira 30. “Se quisermos arriscar, votamos na esquerda.”
Um dia antes, o economista conservador Mark-Zay também trouxe o assunto à tona. Ele acusou Orbán de ter criado um partido único anti-Europa e pró-Putin. “Pertencemos fortemente ao Ocidente, à Organização do Tratado do Atlântico Norte [Otan] e à União Europeia”, disse o candidato da oposição.
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A Hungria não pertencerá à Europa. Pertencerá a França é a Alemanha.
Resumindo, querem tirar um fantoche e colocar outro.