O Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês), do Reino Unido, informou nesta quarta-feira, 16, que a inflação anual do país em outubro chegou a 11,1%, a maior taxa registrada desde 1981. O aumento dos preços da energia é o principal motivo da elevação da taxa, que estava em 10,1% em setembro.
Com um teto para a energia e uma recessão iminente, os analistas esperam uma desaceleração da inflação. A meta do Reino Unido é de inflação de 2%, o que somente se atingiria em 2024.
A inflação, que vinha crescendo desde os meses finais de 2021 na Europa, em razão das medidas de confinamento social durante a pandemia, disparou neste ano. A diminuição, num primeiro momento, e depois a suspensão completa do fornecimento de gás natural pela Rússia à Europa fizeram com que os preços da energia aumentassem muito, pressionando a inflação.
Na Alemanha, os preços ao consumidor subiram 11,6% nos 12 meses até outubro. Em contraste, a taxa de inflação nos Estados Unidos, que chegou a 8,2% em setembro, diminuiu para 7,7% em outubro.
“Não podemos ter crescimento sustentável de longo prazo com inflação alta”, disse Jeremy Hunt, chefe do Tesouro do Reino Unido. “É nosso dever ajudar o Banco da Inglaterra em sua missão de devolver a inflação à meta.”
Economistas dizem que é improvável que as taxas de inflação do Reino Unido subam muito mais nos próximos meses, em razão do teto anunciado pelo governo em setembro, que limitou o aumento de outubro nos preços de energia doméstica a 27%, em comparação com o aumento de 80% inicialmente anunciado pelo regulador de energia em sua revisão semestral. Sem o teto de preço, o ONS estimou que a taxa anual de inflação teria sido de 13,8%.
O Banco da Inglaterra informou que o declínio da produção no terceiro trimestre provavelmente marcou o início de uma recessão, que durará até o fim do próximo ano e possivelmente até 2024.
No entanto, o banco central espera que a taxa de inflação permaneça alta ao longo do próximo ano e deu sinal de que provavelmente aumentará sua taxa básica de juros pela nona reunião consecutiva em dezembro. A escala desse aumento dependerá em parte da escala e do momento dos cortes de gastos e dos aumentos de impostos que Hunt deve anunciar na quinta-feira.
Além dos altos preços da energia, o banco central teme que a escassez de trabalhadores mantenha os aumentos salariais e as taxas de inflação altas.
Estou ansioso que chegue janeiro de 2023 e ver o mercado brasileiro derreter, os juros crescerem e a inflação bater record, vou mandar todos fazerem o L! Kkkkkk
Antes que me critiquem dizendo que torço pelo pior, digo uma coisa, não é torcida é apenas constatação da realidade!