A quatro dias da abertura da Olimpíada de Paris, os vendedores ainda têm em suas mãos cerca de 270 mil ingressos disponíveis para revenda. Esse número mostra a falta de demanda, o que preocupa os organizadores do evento. A baixa adesão também sugere que poderá haver muitos assentos vazios durante as competições.
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De acordo com o jornal britânico Financial Times, o número de ingressos disponíveis subiu de 180 mil para 270 mil em um mês. Os bilhetes mais caros para a cerimônia de abertura custam exatamente € 2,9 mil (cerca de R$ 20 mil).
Estratégia de venda de ingressos e dificuldades dos fãs
Durante a primeira onda de vendas, os amantes do esporte tiveram de comprar blocos de ingressos para três eventos. Os organizadores disseram que os bilhetes indesejados poderiam ser revendidos pelo canal oficial. No entanto, os vendedores não conseguem fazê-lo, em virtude da baixa demanda.
“Há tantos ingressos para atletismo na plataforma de revenda”, escreveu um usuário da rede social Reddit. “Estou me sentindo chateado por poder ficar preso com [bons!] ingressos. A essa altura, é um gasto perdido.”
Tony Estanguet, diretor-executivo do comitê organizador de Paris, afirmou que ainda há centenas de milhares de ingressos disponíveis, além dos listados no site oficial de revenda.
Ingressos ainda disponíveis para eventos importantes na Olimpíada de Paris
Os ingressos para eventos de prestígio, como a final dos 100 metros masculinos, estão disponíveis a partir de € 295 (cerca de R$ 1,9 mil). Para a cerimônia de abertura, ainda há 4 mil ingressos a partir de € 900 (R$ 5,9 mil).
A cerimônia de abertura contará com uma frota de barcos que vai conduzir os atletas pelo Rio Sena diante de 320 mil espectadores esperados.
Expectativas para os jogos
Mais de 80 mil ingressos de revenda são para partidas de futebol, que começam no dia 24 em estádios por toda a França. Nos Jogos do Rio 2016, por exemplo, mais de 1 milhão de ingressos estavam disponíveis na véspera.
Em Tóquio, por sua vez, espectadores foram proibidos em virtude da covid-19. Agora, as organizações esperam cerca de 15 milhões de visitantes em Paris. Hotéis e proprietários já reduziram preços para estimular reservas.
Isso demonstra que a população mundial ao menos está dando um alento de combate ao comunismo esquerdista!!