A invasão russa à Ucrânia será responsável por aumentar a “já grave” insegurança alimentar no mundo, declarou Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos.
“Quero ser clara: as ações da Rússia são responsáveis por isso”, afirmou, na terça-feira 19. De acordo com Janet, os EUA trabalham com parceiros e aliados com urgência para “ajudar a mitigar os efeitos da guerra irresponsável da Rússia sobre os mais vulneráveis no mundo”.
Ela explicou que o mercado de alimentos tem passado por choques de preços e de oferta que se somam às pressões inflacionárias.
Na opinião da secretária de Tesouro dos EUA, os países deveriam evitar proibições de exportações que possam elevar mais os preços. Ao mesmo tempo, os governos devem intensificar o suporte a populações vulneráveis e pequenos produtores, comentou.
Russos e ucranianos estão entre os maiores fornecedores globais de trigo, cevada e milho, conforme os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Além disso, a Rússia é um dos grandes exportadores de fertilizantes agrícolas.
Insegurança alimentar em números
Segundo Janet, mesmo antes do conflito, mais de 800 milhões de habitantes do planeta sofriam com a insegurança alimentar crônica. O número corresponde a cerca de 10% da população mundial.
Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura mostram que comer tem encarecido. O Índice do Preço dos Alimentos feito pelo órgão ficou em praticamente 160 pontos no mês de março. A média anual do indicador está em 143. É o nível mais elevado desde que os registros tiveram início, em 1990.
Em 2021, o indicador fechou em 125,1 pontos. Entre 2018 e 2020, a média anual não chegou a 100. E seu terceiro maior registro ocorreu em 2011, quando atingiu 118,8 pontos para o ano.
Leia mais: “Rússia X Ucrânia – De que lado você está?”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 97 da Revista Oeste
Esperando o Bidê pedir arrego ao “incendiário da Amazônia”, o “Bozo”.
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Mais insegurança do que já existe… Enquanto isso Bil e outros poderosos brincando de infertilidade, pautas climáticas, não seria melhor converter essa grana em alimentos? Querem brincar de Deus, tolos.