Um dia depois de bombardear com mísseis campos de milícias rivais no Iraque e na Síria, o Irã atacou de forma inédita na madrugada desta quarta-feira, 17 (noite desta terça-feira, 16, no Brasil) duas bases do grupo Jaish al-Adl, no Paquistão.
Segundo a mídia estatal iraniana, a ofensiva foi realizada com mísseis e drones. A ação militar ocorreu nas montanhas da província paquistanesa do Baluchistão, uma área bastante montanhosa a 50 quilômetros da fronteira com o Irã.
Paquistão se queixa do Irã
Porém, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Paquistão declarou que o Irã violou seu espaço aéreo e que duas crianças morreram e outras três ficaram feridas.
Islamabad também afirmou que o incidente pode ter “sérias consequências” e foi “completamente inaceitável”.
O comunicado do Paquistão não mencionou o local do bombardeio nem a natureza da violação do espaço aéreo, mas disse que apresentou um protesto ao governo do Irã e que o chefe da missão iraniana em Islamabad foi chamado ao Ministério das Relações Exteriores.
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“A responsabilidade pelas consequências recairá diretamente sobre o Irã”, disse o comunicado.
O governo paquistanês também ressaltou que há canais de comunicação com Teerã e, mesmo assim, ocorreu o incidente.
O incidente é confuso, tanto que as agências de notícias oficiais do Irã retiraram do ar os relatos que haviam publicado.
Tensão cresce na região
Há anos o Paquistão abriga grupos acusados de agir contra interesses do Irã, muitos deles bancados pelo seu grande aliado, a Arábia Saudita.
O Jaish al-Adl já havia realizado ataques contra as forças de segurança iranianas na área de fronteira com o Paquistão. O grupo havia sido acusado no passado de sequestrar policiais na região.
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Apesar de ter sido provocado por motivos aparentemente distintos da guerra entre Israel e Hamas, o ataque iraniano aumenta ainda mais a tensão no Oriente Médio.
O Paquistão tem cerca de 170 ogivas nucleares, desenvolvidas em uma corrida armamentista contra a arquirrival Índia ao longo dos anos.
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Quando eu deixo um like na notícia , é para mostrar a minha admiração pelo redator. Parece que muitos deixam deslizes pelo conteúdo da notícia e não pelo trabalho jornalístico.
Sim, é muito confuso essa forma da Oeste de captação da manifestação do leitor, prefiro a forma como faz a Gazeta do Povo, lá há duas formas, as vezes tem 3 opções uma para dizer se concorda com a matéria, se concorda parcialmente ou se discorda, e de uma forma mais ampla tem matérias que há 6 opções de manifestação (feliz, triste, preocupado, indignado, inspirado e surpreso), gosto dessa forma que capta melhor a reação dos leitores.
Lula defende que lado?