Anistia Internacional chamou a decisão de ‘escalada chocante no uso da pena de morte como arma de repressão’
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A Suprema Corte do Irã confirmou na terça-feira 8 uma sentença de morte contra o jornalista dissidente Ruhollah Zam, capturado em 2019 depois de exílio na França. O homem é acusado de incitar a violência durante protestos contra o governo em 2017.
Em outubro do ano passado, a Guarda Revolucionária de Teerã disse que prendeu o jornalista em uma operação complexa com uso de informações de inteligência.
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“A sentença de morte contra o jornalista é um sério ataque à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa no Irã”, disse em comunicado o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Marc Ayrault. “A França a condena veementente e pede ao Irã que respeite as obrigações internacionais de direitos humanos.”
Em comunicado nas mídias sociais, a Anistia Internacional chamou a decisão de “uma escalada chocante no uso da pena de morte como arma de repressão” pelo regime iraniano.