O Exército de Israel tornou público, nesta quarta-feira, 23, documentos que comprovariam o relacionamento de seis jornalistas da Al Jazeera com os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica.
A Al Jazeera é um canal de notícias estatal com sede em Doha, no Catar. A rede representa um dos grupos de comunicação mais influentes no Oriente Médio. O veículo recebe financiamento do governo catari. Contudo, afirma ser independente editorialmente.
Israel monitora cobertura da imprensa
Vídeo na rede social Twitter/X mostra uma área próxima a um hospital com a presença de um jornalista. Acrescenta que parte da imprensa não faz uma cobertura objetiva e trabalha, principalmente, conforme ordens do Hamas
O governo de Tel-Aviv acusa, primeiramente, os seguintes jornalistas: Anas Jamal Al-Sharif; Alaa Abdul Muhammad Salama; Hossam Basel Karim Shabat; Ashraf Ashour Saraj; Ismail Abu Omar e Talal Abdul Rahman Aruki.
In Gaza, journalists either tell the story Hamas wants, or find another job. There is no objective coverage of events in Gaza.
— Imshin (@imshin) October 23, 2023
Here are Hamas-controlled journalists yesterday at a Gaza hospital. #HamasisISIS#HamasMonstershttps://t.co/QyJtM4eHEp https://t.co/Ak1vigIUrB pic.twitter.com/fHKjDDQzAe
As forças israelenses dizem que obtiveram documentos que incluem “tabelas pessoais, listas de cursos de treinamento terrorista, listas telefônicas e documentos salariais de terroristas”.
As supostas provas confirmariam o comprometimento desses jornalistas com os extremistas. Revelariam, ainda, que os profissionais atuavam como agentes militares na Faixa de Gaza.
Terroristas e Al Jazeera: integração
Conforme o Exército de Israel, os documentos deixam claro a existência de um processo de “integração dos terroristas do Hamas com a rede de comunicação social Qatari Al Jazeera”.
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Em nota, as Forças de Defesa de Israel (FDI) reforçaram: “A maioria dos jornalistas que as FDI denunciaram como agentes da ala militar do Hamas lidera a propaganda do grupo na Al Jazeera, especialmente no norte da Faixa de Gaza”.
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Os militares divulgaram nas redes sociais os documentos com todos os dados dos seis jornalistas que teriam relacionamento com o canal de notícias.
Israel, e os supostos jornalistas da Globo, do UOL , da Folha de SP, da CNN, do portal 247, do Fórum, da Carta Capital, e outros bandidos travestidos de jornalistas?