As Forças Armadas de Israel (FDI) ampliaram as medidas de segurança no país, incluindo Jerusalém e Tel-Aviv. A decisão veio em meio à ofensiva terrestre contra o sul do Líbano, depois dos confrontos intensificados com o grupo terrorista Hezbollah. O centro econômico do país foi alvo de um míssil, interceptado pelo sistema de defesa israelense.
Depois de reavaliar a situação de segurança, o Comando da Frente Interna do Exército da Israel modificou a política de medidas restritivas. As recomendações obrigatórias agora abrangem várias regiões, incluindo as duas principais cidades. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira, 30, horário local.
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Os serviços essenciais serão afetados. Atividades educacionais só poderão ocorrer em locais próximos a áreas protegidas, e reuniões ao ar livre estão limitadas a até 30 pessoas, enquanto em espaços fechados, o limite é de 300. O trabalho presencial será permitido apenas em locais que ofereçam acesso rápido a áreas seguras.
As restrições foram impostas depois de novos disparos do Hezbollah, que ativaram alarmes no norte e centro de Israel. Um homem, de 54 anos, ficou ferido por estilhaços de um foguete abatido próximo a Kfar Saba, perto de Tel-Aviv.
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As medidas podem impactar protestos antigoverno, especialmente em Tel-Aviv, onde manifestantes pedem ações diplomáticas para resolver os conflitos contra os grupos terroristas do Hezbollah e do Hamas.
Em meio a esses alertas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou que o país enfrenta “dias de grandes desafios”. Em um pronunciamento, ele pediu à população para seguir duas instruções fundamentais.
Israel anuncia invasão terrestre no Líbano
As Forças de Defesa de Israel iniciaram uma operação terrestre contra alvos do grupo Hezbollah, na madrugada desta terça-feira, 1°, no horário local. O governo israelense afirmou que os ataques têm caráter limitado. A incursão faz parte da intensificação do conflito que começou há duas semanas.
Na madrugada de terça-feira, Israel anunciou invasões “limitadas” ao sul do Líbano. As FDI emitiram um ultimato para que residentes de cerca de 30 localidades evacuassem suas casas e se dirigissem ao norte.
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No entanto, o Hezbollah e a Força Interina da ONU para o Líbano afirmaram que não houve cruzamento de fronteira nem combates entre as tropas.
Agências da ONU, o governo libanês e representantes internacionais expressaram preocupação com a escalada do conflito e pediram moderação de todas as partes envolvidas.
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