O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), contra-almirante Daniel Hagari, disse nesta terça-feira, 1°, que os Estados Unidos informaram Israel sobre um possível ataque de mísseis balísticos planejado pelo Irã. O país, conforme ele informou, se mantém em alerta máximo.
Até o momento, no entanto, Hagari ressaltou que nenhuma ofensiva aérea foi realizada pelo país persa, em defesa do Hezbollah, grupo terrorista apoiado por ele e que vem sofrendo pesados ataques de Israel.
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Hagari destacou a importância de a população seguir rigorosamente as orientações do Comando da Frente Interna, responsável por guiar os cidadãos em situações de emergência.
Em meio a esses alertas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou que o país enfrenta “dias de grandes desafios”. Em um pronunciamento, ele pediu à população para seguir duas instruções fundamentais.
“Primeiro, sigam estritamente as diretrizes do Comando da Frente Interna, pois isso salva vidas”, disse Netanyahu. Ele também apelou à união do povo israelense, ao destacar que o país deve enfrentar os desafios em conjunto: “Juntos, resistiremos, juntos lutaremos e juntos venceremos.”
Hezbollah recebe ajuda do Irã
Paralelamente, recentes operações militares de Israel têm enfraquecido a capacidade de resposta do Hezbollah.
Segundo o Centro Meir Amit de Informações sobre Inteligência e Terrorismo, os ataques israelenses, que incluíram a destruição de parte da infraestrutura do grupo libanês e a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, impactaram temporariamente a habilidade da organização em realizar ataques de grande escala contra Israel.
Apesar dessas perdas, o Hezbollah está se reorganizando, com o apoio do Irã, e se preparando para continuar o confronto com Israel, conforme aponta o Centro.
“O Hezbollah também pode tentar intensificar a luta e expandir seu alcance de tiros depois do funeral de Nasrallah para cobrar um preço de Israel e ser capaz de apresentar uma ‘narrativa de vitória’, e pode atacar um alvo israelense no Exterior”, alertou a entidade.
O grupo terrorista, que mantém forte presença no sul do Líbano, está concentrando esforços para garantir sua sobrevivência e manter sua capacidade de combate no longo prazo, o que sugere que a tensão na região deve persistir.
A esquerda que apoia os terroristas não entendem que para destruir Israel o mundo sofrerá as consequências das armas de destruição em massa, parece que essa é a intenção dos que defende a redução brutal da humanidade. Só acho.