As Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram, na noite de sexta-feira 20, o centro de comando e controle que pertence a um terrorista do Hamas, na Faixa de Gaza. A informação foi confirmada a Oeste pela Embaixada de Israel no Brasil.
Do centro de controle destruído pelos militares israelenses, partiram os foguetes e morteiros disparados contra Israel nos ataques sem precedentes de 7 de outubro.
O local era usado pelo Hamas para realizar os ataques a Israel e continha a infraestrutura pertencente à organização terrorista.
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Com esse novo ataque aéreo, a parede de uma igreja, localizada na área central de Gaza, ficou danificada. As FDI afirmam que o templo religioso não era o alvo e o incidente está sendo analisado. Há relatos de vítimas, entre elas, muitos terroristas.
Segundo as autoridades israelenses, o Hamas posiciona, intencionalmente, seus ativos de combate em áreas civis, fazendo dos residentes palestinos escudos humanos na Faixa de Gaza.
A versão dos terroristas do Hamas
Em sua versão do ocorrido, de acordo com a agência de notícias Reuters, a mídia palestina, controlada pelo Hamas, afirma que os caças israelenses atingiram, ao menos, seis casas no norte de Gaza e uma igreja ortodoxa.
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A região fica no enclave costeiro da Faixa de Gaza. Eles noticiaram a morte de, pelo menos, 19 pessoas.
Israel pede que os palestinos deixem o norte de Gaza
No dia 13 de outubro, antes do início dos ataques aéreos, Israel ordenou que a população deixasse, em 24 horas, o norte da Faixa de Gaza e fosse para o sul, a fim de se proteger dos inevitáveis ataques de guerra.
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O Hamas rejeitou a ordem. O governo israelense assegura que os apelos para que os palestinos evacuem a área de conflito seguem em curso.
Cerca de 1,1 milhão de pessoas moram no norte da Faixa de Gaza, região indicada pelos israelenses para ser evacuada.