O ministro da Defesa, de Israel, Israel Katz, criticou o novo regime da Síria, referindo-se, nesta segunda-feira, 9, ao presidente Al-Julani pelo nome de guerra de Ahmed al-Sharaa. Desde a última quinta-feira, ataques atribuídos ao governo sírio assassinaram mais de mil pessoas de origem alauíta, vertente minoritária do islã à qual pertence a família do ex-presidente Bashar al-Assad, deposto em dezembro.
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Nos dias seguintes à deposição de Assad, tropas israelenses entraram em território sírio para desmantelar bases militares consideradas de alto risco para Israel. A situação havia arrefecido até os massacres da semana passada.
Os ataques aos alauítas fizeram Katz afirmar que Al-Julani, depois de apresentar uma imagem moderada, revelou sua verdadeira face como um terrorista jihadista associado à Al-Qaeda. Katz ressaltou que Israel se defenderá contra qualquer ameaça proveniente da Síria.
Nesta terça-feira, 11, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram ter atacado, durante a madrugada, quartéis-generais e depósitos de armas e equipamentos no sul da Síria. Os bombardeios aéreos buscavam, segundo Israel, eliminar ameaças futuras.
“Durante a noite, caças da Força Aérea israelense atingiram radares e dispositivos de detecção(…) no sul da Síria”, anunciaram as FDI, num comunicado. “As posições de comando e os locais onde armas e equipamento militar pertencentes ao regime sírio estavam localizados no sul da Síria também foram atingidos”.
“Esses alvos foram atingidos para eliminar ameaças futuras”, prossegue a mesma nota, que ressalta a inexistência de vítimas. Os meios de comunicação estatais sírios já tinham noticiado ataques de Israel na província de Deraa na noite de segunda-feira.
“A força aérea de ocupação israelita atacou com vários bombardeios as zonas em torno das cidades de Jbab e Izraa, no norte de Deraa”, informou a agência noticiosa oficial síria Sana.
Ataques de Israel a posições do antigo regime da Síria
A rede de ativistas Daraa24 afirmou na conta oficial X que um dos ataques teve como alvo a 175ª Brigada, posicionada perto da cidade de Izraa. Segundo a rede, foi a primeira vez que essa unidade foi atingida, conta a RTP.
A organização não governamental Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres, relatou a ocorrência de 17 ataques que visaram posições militares do antigo exército do presidente sírio Bashar al-Assad, incluindo plataformas de observação e tanques.
As forças israelenses entraram também em mais duas cidades da província síria de Quneitra, que já foi uma zona desmilitarizada entre o território sírio e as áreas controladas por Israel. A Syria TV relatou que a presença de tanques israelenses nas cidades de Jadida e Muallaqa, ambas em Quneitra.
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Segundo o governo israelense, os ataques contra instalações militares do antigo regime na Síria, são para impedir que o arsenal fique sob controle de grupos hostis a Israel. Entre os quais não estão descartadas as novas autoridades.
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