Israel decretou o fim do passaporte sanitário no país. A medida foi anunciada na quinta-feira 17 pelo primeiro-ministro Naftali Bennett. O premiê justificou a medida afirmando que a onda de contágio relacionada à variante Ômicron do coronavírus está diminuindo rapidamente.
No começo de fevereiro, o governo já havia determinado a suspensão do passaporte verde — como se chama o passaporte sanitário em Israel — para a entrada em restaurantes, bares, cafés, hotéis e academias, mantendo apenas para casas de shows, cinemas e locais passíveis de aglomeração.
“Estamos pondo fim ao uso do passaporte verde, visto que a onda da Ômicron está freando, constatando-se uma forte queda no número de pessoas infectadas e em estado grave”, informou Bennett em um comunicado, depois de uma reunião com funcionários da saúde pública israelense.
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Protestos contra o passaporte sanitário
Nesta semana, milhares de israelenses protestaram em Jerusalém contra as medidas sanitárias ligadas à pandemia. Tentando chegar ao Parlamento, o grupo provocou grandes engarrafamentos na segunda-feira 14.
Atualmente, quase metade da população de Israel recebeu três doses da vacina da Pfizer. Segundo as autoridades sanitárias, isso ajudou a reduzir o número de internações no auge da onda causada pela variante Ômicron.
No fim de janeiro, uma quarta dose do imunizante foi liberada para maiores de 18 anos imunossuprimidos ou na linha de frente na luta contra a covid-19. Nas últimas semanas, o primeiro-ministro reiterou que quer combater o coronavírus através da vacinação, sem “bloquear” a economia do país, que encolheu muito nos primeiros meses da pandemia.
Nós só podemos esperar isso de um país de primeiro mundo.
E o Brasil com seus ministros do STF e alguns governadores ditando regras estamos ainda sem data para parar de usar essas mascaras .