As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram nesta sexta-feira, 15, um vídeo com diversas cenas de palestinos desabafando contra a presença do Hamas em Gaza. Em uma das imagens, um grupo de homens grita nas ruas: “Nos deixem em paz, Hamas”. Na postagem feita no Twitter/X, os militares israelenses perguntam: “Se nem o povo de Gaza suporta o Hamas, por que você o faria?”.
O vídeo tem um minuto e 39 segundos de duração. Na primeira cena, um homem, supostamente palestino, ajoelha-se no chão e puxa o coro. Seus gritos de guerra são seguidos por vários outros ao redor: “Nos deixem em paz, Hamas”, repetem em tom de canto. “Você vendeu o nosso sangue por dólares.”
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Em seguida, o vídeo mostra um recorte da TV de Israel, Canal 12. Nele, um palestino faz um apelo ao Hamas: “Rendam-se, isso já é o bastante. Isso é total insensatez”, disse. O que ele (Sinwar) está fazendo é total insensatez.”
Ao lado de outro homem que se mantem em silêncio, o palestino continua: “Ele matou o próprio povo!”, afirma. “Sinwar matou o próprio povo.”
Yahya Sinwar é o principal comandante do Hamas em Gaza. As FDI acreditam que ele esteja escondido em túneis construídos no sul da região. Os militares israelenses estão empenhados em prendê-lo ou eliminá-lo.
Palestino amaldiçoa o Hamas
Na sequência das imagens, uma mulher, com o rosto distorcido pela edição para proteger a identidade, também parece indignada com a situação em Gaza: “Onde está a justiça? Esta é a liderança de Sinwar e Haniyeh?” pergunta. “Os filhos [dos líderes do Hamas] têm tudo o que precisam, têm carros, conseguem jipes, e nossas crianças não recebem nada.”
Ismail Haniyeh, o outro líder mencionado por ela, é um político palestino e membro sênior do grupo terrorista Hamas.
O clipe apresenta novamente uma gravação do Canal 12. Nela, o repórter israelense pergunta a um homem, que também tem o rosto distorcido por questões de segurança, sobre o papel do Hamas na situação da Palestina.
“E se eu te disser que o Hamas destruiu Gaza, o que você responde?”, indaga o jornalista. O entrevistado é taxativo: “Isso é óbvio”, afirma. “A razão dessa destruição é o Hamas.”
Mais um corte é feito, que passa para a apresentação de cenas de outro canal. Em um hospital, um senhor se refere aos escudos humanos dos terroristas: “Por que vocês estão se escondendo entre os civis? Vão se esconder no inferno em vez disso”.
O vídeo mostra mais um desabafo. Um homem parece procurar refúgio. Ele olha para a câmera e pede: “Por favor, diga àqueles que destruíram o país: vocês são os maiores colaboradores [traidores].”
Novo corte é feito. Uma multidão entoa gritos de guerra: “Senhor Haniyeh, senhor Abbas, onde está a eletricidade? Onde está o gás?” (Mohamad Abbas é o presidente da Autoridade Palestina.) Uma mulher afirma que os palestinos estão “pagando o preço pelas ações do Hamas”.
Na sequência de imagens, um palestino fala que gostaria de mandar uma mensagem aos governantes do Hamas: “Eu apenas confio em Deus, não em vocês”, disse. “Que Deus os amaldiçoe, e ao seu pai e a quem quer que tenha te trazido. Sinwar, seja amaldiçoado.”
Palestinos fazem apelo aos EUA
O vídeo termina com a voz de um civil em Gaza ao fazer um apelo aos Estado Unidos (EUA): “América, nós não temos trabalho”, grita de dentro de um prédio. “Leve o Hamas embora. América, nós não temos dinheiro. Pagamos tudo para o Hamas. Nós não temos comida.”
Nem os palestinos suportam o Hamas, mas os filhos de papaizinhos de Harvard e da esquerda fazem coro em prol deles achando que com isso são descolados e contra o imperialismo. Inocentes de mais esses jovens rebeldes ou mau caratismo mesmo.