Nesta quinta-feira, 15, as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que dois líderes terroristas do Hezbollah e outro indivíduo ligado ao grupo foram eliminados por militares israelenses. A operação ocorreu na noite da quarta-feira 14 em Nabatieh, no Líbano.
Um dos mortos, o comandante da Força Radwan, Ali Muhammed Al-Dabs, foi o mentor de um ataque terrorista na região de Megiddo, em Israel, no início de 2023. Ele era uma peça importante para o planejamento de ataques do Hezbollah à nação judaica. Hassan Ibrahim Issa, vice do comandante, também foi morto.
A ofensiva de Israel aconteceu em resposta a um ataque do Hezbollah na região de Safed, no norte do país. Uma militar da IDF foi morta e mais oito pessoas ficaram feridas em meio ao bombardeio.
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As Forças de Defesa de Israel apenas assumem a responsabilidade por eliminações quando os mortos fazem parte do alto escalão de grupos terroristas, como o Hamas e o Hezbollah. Os anúncios também são feitos de forma discreta.
No caso da operação desta quarta-feira, a FDI não omitiu detalhes ao afirmar que matou os membros da elite do Hezbollah.
Hezbollah afirma que Israel irá enfrentar represálias
O grupo terrorista tem feito inúmeras ameaças a Israel desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023. Desta vez, em resposta às mortes dos dois comandantes, o parlamentar libanês e membro do Hezbollah, Hassan Fadlallah, disse que o país irá pagar pelo “crime” cometido e que o grupo terrorista tem o total direito de defender seu povo.
Segundo Fadlallah, o Hezbollah não vai hesitar em fazer o que for “necessário” para isso.
“O inimigo [Israel] irá pagar por esses crimes”, disse Fadlallah à agência de notícias Reuters. “Temos o direito legitimo de defender nosso povo e não vamos hesitar em fazer o que for necessário.”
Além de Nebatieh, Israel atacou bases militares do Hezbollah em Labbouneh e Taybeh.
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