As Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Shin Bet, a agência de segurança interna israelense, anunciaram nesta quinta-feira, 4, que eliminaram Mamdouh Lolo, comandante do alto escalão da Jihad Islâmica Palestina, grupo que apoia o Hamas.
A ação aconteceu durante um ataque aéreo no norte da Faixa de Gaza. Os militares afirmaram que o terrorista atuava como líder de operações na região. Segundo os oficiais israelenses, a operação de guerra teve Lolo como principal alvo justamente por conta de seu papel dentro da organização terrorista.
De acordo com a nota assinada em conjunto pelas FDI e pela Shin Bet, Lolo era o elo entre os líderes terroristas no exterior. Ele seria o coordenador de ataques contra alvos israelenses.
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A atuação dos soldados recebeu elogios dos oficiais israelenses pelo que chamaram de “precisão da inteligência e coordenação ao neutralizar um adversário terrorista estratégico”.
Israel anuncia mais 3 reféns, elevando para 136 pessoas em poder do Hamas
O porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, informou nesta quinta-feira, 4, que três israelenses considerados “desaparecidos” foram confirmados como reféns do Hamas em Gaza, elevando para 136 o número total de pessoas mantidas em cativeiro pelos terroristas.
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O ministro da Defesa de Israel, Youv Gallant, anunciou um plano pós-guerra para Gaza
O Ministro da Defesa de Israel, Youv Gallant, traçou um plano pós-guerra para Gaza, depois que eles conseguirem seu principal objetivo: “a derrota do Hamas”. O anúncio, revelando que os palestinos terão o controle sobre o território, foi feito nesta quinta-feira, 4, antes da visita do secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, à região.
O texto, intitulado “O dia depois”, afirma que, ao atingir o objetivo, uma nova fase começaria: “O Hamas não controlará Gaza e não representará uma ameaça à segurança dos cidadãos de Israel”, afirmou.
De acordo com o plano do ministro, Israel manteria o controle geral de segurança em Gaza; e uma força-tarefa multinacional, incluindo Estados Unidos (EUA) e países europeus, ficaria encarregada de reconstruir o território após a ampla destruição causada pela guerra.
O vizinho Egito também teria um papel a desempenhar, porém, não foi especificado qual seria. O documento acrescenta que os palestinos seriam responsáveis pela administração do território.
“Os residentes de Gaza são palestinos, portanto, corpos palestinos estarão no comando, com a condição de que não haja ações hostis ou ameaças contra o Estado de Israel”, disse o ministro sem especificar quem seriam os palestinos no comando.
O documento de três páginas, com o plano de Gallant, foi apresentado à imprensa antes de ser enviado ao gabinete de guerra do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Nas últimas semanas, Netanyahu tem se mostrado dividido com relação ao futuro de Gaza. O Hamas governa a região desde 2007.
Guerra continuará até que todos os reféns sejam resgatados
Ao apresentar o plano, Gallant afirmou que a guerra de Israel no território palestino continuará, “pelo tempo que for necessário”, até garantir o retorno dos reféns capturados pelos terroristas em 7 de outubro e “desmantelar as capacidades militares e governativas do grupo, eliminando quaisquer ameaças militares remanescentes”.
Tenho a certeza que o povo palestino está cnsado do Hamas.
Eles irão viver muito melhor do que antes.
Quem vai administrar, não faz diferença, mas Israel precisa manter presença militar na região, inclusive desarmando a população.