A resposta ao ataque do Hezbollah a um vilarejo druso em Israel, que levou à morte de pelo menos 12 crianças, está sendo analisada pelo gabinete de segurança do governo israelense. O órgão é comandado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) constataram que o míssil foi lançado no sábado 27 no início da noite, do Líbano, para o centro de Majdal Shams. O foguete era um Falaq-1 iraniano, modelo que, de acordo com as FDI, está em posse do Hezbollah.
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Segundo informou o The Times of Israel, o Hezbollah admitiu no sábado que lançou um foguete Falaq em uma base da FDI localizada perto de Majdal Shams. Depois que surgiram relatos de vítimas civis, o grupo terrorista mudou o discurso e negou seu envolvimento. A negação é fortemente rejeitada por Israel.
Presidente da Fisesp vê o risco de a guerra na região se tornar mais ampla
Desde 8 de outubro, um dia depois da invasão de outro grupo terrorista, o Hamas, no sul de Israel, quando cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e mais de 250, sequestradas, o Hezbollah lançou mais de 6 mil foguetes em território israelense.
Neste período, no último dia 13 de abril, Israel também foi atacado pelo Irã, depois de ter eliminado líderes da Guarda Revolucionária iraniana na Síria.
Para o presidente-executivo da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), Ricardo Berkiensztat, as FDI Israel vão realizar algum tipo de retaliação a esta agressão.
“Mais uma vez o grupo terrorista Hezbollah ataca civis de forma covarde e viola a integridade física do Estado de Israel” disse Berkiensztat a Oeste.
Ele ressaltou que o grupo terrorista volta a buscar um confronto na tentativa de desestabilizar o governo israelense.
“Creio que a escalada, iniciada pelo Hezbollah, pode configurar em uma guerra mais ampla na região. É importante as pessoas entenderem que, mais uma vez, Israel está sendo arrastado para uma guerra que não procurou.”