Israel conduziu uma série de ataques aéreos no sul do Líbano nesta terça-feira, 10. Uma das ofensivas matou um alto-comando do grupo terrorista Hezbollah.
A morte do comandante da Força Radwan de elite do Hezbollah, Mohammed Qassem Al-Shaer, foi confirmada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI). O bombardeio ocorreu na vila de Qaraoun, no distrito ocidental de Beqaa.
Segundo as FDI, Al-Shaer “promoveu numerosas atividades terroristas contra o Estado de Israel” e sua “eliminação” prejudicaria a capacidade do grupo de lançar ataques contra Israel a partir do sul do Líbano.
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O Hezbollah confirmou que Al-Shaer foi morto e disse que respondeu ao ataque com “dezenas” de foguetes Katyusha e vários drones em direção a duas áreas no norte de Israel.
No entanto, de acordo com as FDI, alguns dos projéteis foram interceptados e outros caíram em áreas desabitadas, o que não provocou vítimas. Em retaliação, Israel atacou lançadores do Hezbollah que foram utilizados nos ataques em Mansouri e At Tiri.
Nesta quarta-feira, 11, as FDI informaram que durante a noite atingiram 30 lançadores do Hezbollah, além de “locais de infraestrutura terrorista” no sul do Líbano que representavam ameaças aos civis israelenses.
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A mídia estatal libanesa NNA relatou diversos ataques israelenses durante a noite em várias áreas, alguns dos quais causaram “danos extensos” a propriedades, plantações e edifícios na cidade de Al-Qlaileh.
Em comunicado, o Hezbollah informou que outro combatente foi morto, sem especificar o local ou a causa da morte nem mencionar os ataques israelenses.
Na terça-feira, os militares israelenses também relataram um ataque aéreo a uma estrutura militar do Hezbollah na vila de Rachaf, na província de Nabatieh, no sul do Líbano, que deixou 12 feridos, segundo o serviço de emergência libanês.
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Ataques acontecem depois de morte de militar do Hezbollah por Israel
Os ataques ocorreram semanas depois de Israel matar o oficial militar mais graduado do Hezbollah, Fu’ad Shukr, em um ataque a drones nos subúrbios ao sul de Beirute. A área funciona como um reduto do grupo terrorista.
Shukr foi o oficial de mais alto escalão do Hezbollah a ser assassinado desde 2016, quando Mustafa Badreddine, o principal comandante do grupo, foi morto, na Síria.
Os confrontos de julho aumentaram o risco de um conflito regional. Intensos esforços diplomáticos têm sido tomados para diminuir as tensões.
Discordo quando o jornalista disse que o último comandante foi assassinado. Assassinar é crime, que é a prática dos terroristas. Mas matar um criminoso assassino, é executar em nome da lei de guerra, em legítima defesa dos inocentes.