A polícia italiana prendeu, nesta segunda-feira, 11, três palestinos suspeitos de planejar um ataque terrorista. A prisão aconteceu na cidade de L’Aquila, região de Abruzzo, no centro do país. Os homens foram acusados do crime de “associação para fins de terrorismo internacional ou alteração da ordem democrática”.
A operação foi realizada pela Polícia Nacional e comandada pela Procuradoria Nacional Antimáfia e Antiterrorismo. As investigações confirmaram a existência de uma célula das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa — uma coligação de milícias palestinas na Cisjordânia. O grupo é considerado uma organização terrorista pela União Europeia.
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De acordo com a Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos), o esquema operacional militar que planejava o ataque terrorista era nomeado de “Grupo de Resposta Rápida — Brigadas de Tulkarem”. Tulkarem é a capital da província de Tulkarem, na Cisjordânia.
Em comunicado, a polícia da Itália afirmou que os acusados realizavam proselitismo — tentativas persistentes de convencer outra pessoa a aceitar suas crenças — e propaganda para a associação às Brigadas. O plano final dos palestinos visava a ataques contra civis e militares em solo estrangeiro.
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Em nota, a polícia italiana confirmou o processo de extradição de um dos palestinos, Anan Yaeesh, de 37 anos, perante o Tribunal de Recursos de L’Aquila. O pedido foi feito pelo Estado de Israel.
O que são as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa?
A célula encontrada pela polícia italiana nesta segunda-feira faz parte das brigadas dos Mártires de Al-Aqsa. O grupo é uma coligação de milícias palestinas na Cisjordânia. Os militantes foram designados terroristas pelos Estados Unidos, pela União Europeia, por Israel, pelo Canadá e pelo Japão.
Os líderes das Brigadas já se intitularam como uma ala militar do Fatah — partido político palestino criado em 1950.
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Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli
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