O Japão anunciou, nesta sexta-feira, 31, que deve restringir a exportação de 23 tipos de chips. A decisão prejudica especialmente a indústria chinesa, umas das maiores produtoras de semicondutores do mundo.
A decisão do governo japonês se inspirou em um pacote aprovado pelos Estados Unidos, no valor de US$ 50 bilhões, para conter o avanço das empresas chinesas de semicondutores.
“Estamos cumprindo nossa responsabilidade como nação tecnológica de contribuir para a paz e para a estabilidade internacional”, afirmou o ministro da Economia do Japão, Yasutoshi Nishimura.
A implementação do pacote ocorre na esteira das tensões entre a China e os EUA, que tiveram início em 2022. O ponto alto ocorreu durante a visita da presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi, a Taiwan. Pequim reconhece a ilha como parte de seu território e afirmou ser contra a viagem de Pelosi. A ilha tem 23 milhões de habitantes e lidera o mercado global de semicondutores.
No primeiro semestre de 2022, cerca de 54% dos chips produzidos no mundo foram feitos pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC). A disputa por esse mercado é importante para a China, que busca ampliar sua participação em diversos continentes.
Importância dos chips de Taiwan
Os chips fazem parte da tecnologia moderna. Os GPS utilizados em máquinas agrícolas, carros, eletrônicos, eletrodomésticos e smartphones, por exemplo, contêm microchips.
Essa é a nova ordem mundial e não conseguem mas evitar, os bancos ocidentais já estão quebrando, agora vem as demissões em massa com protestos e greves ..
Já passou da hora de frear a China. Tudo bem que isso é só uma luta pela manutenção da hegêmonia e pra determinar sobre quem manda em quem, mas ficar na dependência de comunas não é uma boa ideia.
Vira lata babaca
Se a China não fosse um país hostil, tudo bem, mas ela é hostil. Ela quer a hegemonia global.