A Jihad Islâmica, organização terrorista que atua com o Hamas, divulgou nesta semana um vídeo do refém israelense Sasha Trufanov, sequestrado do kibbutz Nir Oz em 7 de outubro.
Trufanov fala sobre sua saudade dos amigos e da família. Pede que o público se lembre dele e dos outros reféns, estimados em 101.
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Ele também ressalta, sob ordens dos terroristas, que sua vida corre risco. A mãe de Sasha, Lena Trufanov, declarou estar aliviada por vê-lo vivo, mas muito preocupada com o que ele disse.
O clipe é o quarto vídeo que o grupo terrorista liberou de Trufanov. Grupos terroristas já haviam emitido vídeos semelhantes de reféns, inclusive com a fala de Hersh Goldberg-Polin, 23 anos em 24 de abril de 2024, nos mesmos termos das de Trufanov.
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Polin acabou sendo assassinado no final de agosto, com outros cinco reféns.
A data da gravação, porém, não ficou clara. Trufanov afirma ter 28 anos; no entanto, ele completou 29 anos no início desta semana. Foi seu segundo aniversário em cativeiro.
Trufanov pede que o presidente do Shas, Aryeh Deri, convença o governo a aceitar um acordo para a liberação dos reféns, lembrando-o da obrigação judaica de libertar todos os cativos.
Ele foi sequestrado junto com Lena, sua avó, Irina, e sua namorada, Sapir Cohen. As três foram libertadas após 54 dias. Trufanov ainda permanece em Gaza. São 404 dias em cativeiro.
Guerra psicológica com o vídeo do refém
Este é o quarto vídeo de Trufanov divulgado pelos terroristas. A mensagem que eles querem passar tem dois objetivos. Um é alimentar uma guerra psicológica.
A maioria dos meios de comunicação de Israel não exibe os vídeos, para não colaborar com este objetivo dos terroristas.
O outro é, em meio ao enfraquecimento do Hamas e seus aliados, mostrar que parte dos reféns está viva. Isto mantém sempre aberta uma possibilidade de acordo de libertação. A guerra tem caminhado neste limiar, entre a chantagem e a esperança.