Decisão contraria o presidente Donald Trump, que acusa o aplicativo chinês de estar a serviço do Partido Comunista
O juiz distrital Carl Nichols barrou, temporariamente, a tentativa do presidente Donald Trump de proibir downloads do aplicativo de vídeos TikTok. A medida entraria em vigor às 23h59 do domingo 27. O magistrado concedeu uma liminar solicitada pela proprietária do TikTok, a empresa chinesa ByteDance, para permitir que o aplicativo permanecesse disponível nas lojas de aplicativos dos EUA. Por outro lado, ele se recusou, “neste momento”, a bloquear restrições adicionais do Departamento de Comércio dos EUA, que entrarão em vigor em 12 de novembro. Conforme a agência de notícias Reuters, essas restrições são mais abrangentes e incluem “qualquer provisão de hospedagem de internet que habilite o funcionamento ou otimização do aplicativo nos EUA”. Com isso, o TikTok deixaria de funcionar nos Estados Unidos em novembro. Essa limitação passará a valer caso um acordo, entre a ByteDance e as empresas americanas Oracle e Walmart, não seja aprovado por Trump e pelo governo chinês.