A Justiça alemã condenou a revista Die Aktuelle a pagar uma indenização de € 200 mil à família de Michael Schumacher. Em abril de 2023, a publicação veiculou uma foto do ex-piloto de Fórmula 1 sorridente na capa e um título que anunciava uma suposta entrevista com ele.
No entanto, a revista reconheceu no decorrer do texto que as declarações atribuídas a Schumacher foram produzidas por inteligência artificial.
O Tribunal do Trabalho de Munique ratificou a decisão. Um acordo foi firmado com o grupo de mídia Funke, responsável pela Die Aktuelle. O editor da publicação foi demitido, e o grupo Funke emitiu um pedido de desculpa à família Schumacher.
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Desde o acidente de esqui, em 2013, que resultou em uma grave lesão cerebral, Schumacher, agora com 55 anos, não aparece em público. Sua família opta por manter sua condição em privacidade e permite o acesso apenas de pessoas próximas.
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O heptacampeão mundial estava recém-aposentado quando sofreu o acidente. Ele praticava esqui durante um passeio na Estação de Maribel, nos Alpes franceses.
Schumacher entrou em uma área proibida para a prática quando caiu e bateu a cabeça em uma pedra. O acidente resultou em traumatismo craniano.
Em junho de 2014, Schumacher, que havia estado em coma, foi transferido do hospital de Grenoble, na França, para o hospital de Lausanne, na Suíça.
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De acordo com o jornal Daily Mail, a mulher dele, Corinna Schumacher, gastou, em 2014, cerca de £ 10 milhões (R$ 62 milhões) na construção de uma suíte médica totalmente equipada na casa de sua família.
Segundo informações do jornal inglês The Mirror, os gastos médicos de Schumacher chegam a R$ 20 milhões por ano. Para bancar o tratamento, a família chegou a colocar a mansão à venda, em 2021.
Em 2016, Felix Dahm, advogado de Schumacher, declarou que o ex-piloto não podia andar. Três anos mais tarde, foi submetido a um procedimento cardiovascular. A equipe médica declarou que ele estava “consciente”, segundo o jornal Le Parisien.
No entanto, o chefão da Fórmula 1, Stefano Domenicali, falou sobre a situação de Schumacher, em dezembro de 2023.
“O que há entre mim e a família permanece privado, mas viver assim por dez anos é algo que você nunca desejaria nem para o seu pior inimigo”, declarou Stefano Domenicali.
Poucos dias depois desse depoimento, Ralf Schumacher, irmão caçula do ex-piloto, disse que sentia falta do “Michael daquela época”.
“Michael teve sorte muitas vezes na vida, mas esse acidente trágico aconteceu”, desabafou Ralf Schumacher. “Felizmente, opções modernas da medicina permitiram que fizéssemos algumas coisas, mas nada é como antes.”
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