Dois casos de suspeita de corrupção e acobertamento que envolvem a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foram reabertos nesta terça-feira 19. A reabertura dos casos partiu da Câmara Federal de Cassação Penal, que faz parte da Justiça do país.
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De acordo com o jornal Clarín, uma das ações é relativa ao suposto encobrimento de iranianos responsáveis pelo atendado contra a Associação Mutual Israelita Argentina, em 1994, que deixou 85 mortos. A outra ação diz respeito a um caso de possível lavagem de dinheiro.
Em 2015, ação do promotor Alberto Nisman — morto no mesmo ano — acusava Cristina Kirchner, na época presidente da Argentina, de ter assinado o Memorando do Irã, em 2013. O documento possibilitava o interrogatório dos suspeitos fora do país.
Era uma maneira de tentar livrar ex-autoridades iranianas das acusações, para que a Argentina obtivesse benefícios comerciais. Em 2021, a Justiça do país sul-americano considerou que o Memorando do Irã não constituiu um crime nem ato de acobertamento.
Filho da vice-presidente também será investigado por suspeita de corrupção
Em relação à suposta lavagem de dinheiro, as investigações também envolvem o filho da atual vice-presidente da Argentina, Máximo Kirchner. Filha de Cristina, Florencia ficou de fora.
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Em 2021, a Justiça da Argentina também havia retirado a ação contra os três. O caso ficou conhecido como “Hotelsur-Los Sauces”.
Hotelsur, uma empresa do empresário Lázaro Báez, teria recebido propina para gerenciar empreendimentos da família Kirchner, por meio de supostas falsas reservas nos hotéis da família da vice-presidente argentina. Dessa maneira, seria possível legalizar dinheiro obtido de forma ilícita.
Já o caso de Los Sauces, unificado ao processo, investigava suposto esquema de propina, de 2009 a 2016, relativo a pagamento de aluguéis de apartamentos.
Nunca conseguirão prender esta louca. Mas que ela merece, merece !
Se o termo volta estiver em círculo, já virou rpm…