Na Coreia do Sul, uma decisão judicial ordenou que as instalações educacionais privadas, incluindo escolas de cursinhos, sejam excluídas da obrigatoriedade de exigir o passaporte da vacina.
O país exige o comprovante de imunização ou testes negativos para a população frequentar restaurantes, cafés, bares, academias e escolas privadas.
A decisão
O tribunal administrativo de Seul determinou que o passaporte da vacina exigido em instituições de ensino privadas, como cursinhos, bibliotecas e cafés de estudo, seja suspenso.
A decisão é de um processo movido contra o Ministério da Saúde sul-coreano por federações de educação privadas e grupos de pais.
A Justiça informou na liminar que a exigência do passaporte limita “os direitos de pessoas não vacinadas de usar cursinhos e instalações de estudo”, segundo publicou a agência de notícias Yonhap.
O Ministério da Saúde da Coreia do Sul afirmou que o passaporte vacinal serve para proteger pessoas não vacinadas e reduzir o número de pacientes com complicações provocadas pela covid-19. Por enquanto, o governo não decidiu se vai apelar contra a liminar.
No país, o passaporte é necessário para maiores de 17 anos. Também está em estudo ampliar a exigência para jovens com mais de 12 anos.
Mais de 42 milhões de pessoas, ou 83% da população, de 52 milhões, foram totalmente vacinadas, segundo o Ministério da Saúde.
Como deve ser bom viver numa democracia…