Kate, lançado na sexta-feira passada pela Netflix, é um festival de sangue, mas com muito estilo. Conta a história de uma matadora profissional (Mary Elizabeth Winstead) que é envenenada e tem 14 horas para se vingar do seu assassino antes de morrer.
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O filme, escrito por Umair Aleen, segue a linha “mulher sexy aparentemente frágil, mas extremamente perigosa”, como a Charlize Theron de Atomic Blonde (2017), da mesma produtora. Kate bate muito, apanha igualmente e ainda mostra as desagradáveis marcas de seu envenenamento no corpo.
O longa tem a talentosa Miku Patricia Martineau no papel de uma adolescente mimada e Woody Harrison como o mentor de Kate. O enredo não tem nada de original, mas o filme vale pelo tratamento superestiloso do diretor francês Cedric Nicolas-Troyan. Ele oferece um filme com estética de videogame, recriando um Japão pop, artificial, noturno e com gosto de Boom Boom Lemon.