A Latam emitiu um comunicado no último sábado, 18, para informar que o Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova Iorque aprovou o plano de recuperação judicial apresentado pela companhia aérea em seu processo de reorganização nos EUA.
Em recuperação judicial desde maio de 2020, o grupo brasileiro-chileno pretende terminar o processo no segundo semestre deste ano. O plano atende aos requisitos legais dos Estados Unidos e do Chile.
Nos próximos meses, a empresa planeja conseguir a aprovação do registro de ações e títulos mobiliários na Comissão do Mercado Financeiro do Chile e a implementação dos respectivos períodos de direito de preferência para a oferta das ações e títulos conversíveis aos atuais acionistas.
Uma vez concretizados os objetivos, a Latam poderia seguir o plano de recuperação apresentado em novembro de 2021: injeção de US$ 8,19 bilhões no grupo por meio de uma combinação de capital novo, títulos conversíveis e dívida.
Segundo a empresa, isso inclui o financiamento de US$ 5,4 bilhões garantido pelos principais acionistas — Delta Air Lines, Qatar Airways e Grupo Cueto — e pelos principais credores da Latam.
“Estamos muito satisfeitos com a confirmação de nosso plano de reestruturação pelo juiz”, afirmou afirma Roberto Alvo, CEO da Latam. “Continuaremos trabalhando intensamente para concluir as etapas restantes nos próximos meses.”
Fruto de uma fusão entre a brasileira TAM e a chilena Lan na última década, a Latam é considerada a maior companhia aérea da América Latina na atualidade.
Então Latam agora é controlada por norte-americanos, árabes de Catar e chilenos? Com que direito querem nos cobrar pelo despacho de bagagens em voos domésticos?