Em artigo publicado na Edição 105 da Revista Oeste, Ana Paula Henkel escreve sobre a nadadora trans Lia Thomas, que, até 2019, competia com os homens. Antes de se tornar a número 1 entre as mulheres, no ranking com os rapazes era o 462 entre 500 nadadores.
Leia um trecho
“Há mais de cinco anos venho escrevendo e falando sobre o que jamais poderíamos imaginar, principalmente nós mulheres: ver homens biológicos competindo no esporte feminino. Já escrevi uma carta aberta ao Comitê Olímpico Internacional e uma dúzia de artigos detalhando todos os pontos absurdos dessa política nefasta de identidade de gênero que vem prejudicando meninas e mulheres em todo o mundo e em quase todos os esportes.
Não é preciso repetir neste artigo todas as informações óbvias das aulas de biologia da 5ª série, basta ter mais de dois neurônios para entender que homens têm corações e pulmões maiores, maior capacidade cardiorrespiratória, maior oxigenação sanguínea devido à maior produção de glóbulos vermelhos, fibras mais rápidas, densidade óssea superior… Homens são biologicamente diferentes de mulheres. E não há nada de controverso ou polêmico nisso. Simples assim. Mas parece que o mundo, depois de passar por duas grandes guerras, decidiu entrar de vez numa guerra contra a ciência. E, nesta semana, mais uma vez aplaudindo um homem biológico batendo recordes e vencendo títulos em uma competição feminina. Lia Thomas, a nadadora transexual que venceu mulheres com quase uma piscina de vantagem e sagrou-se ‘campeã’ (com aspas mesmo) da liga universitária norte-americana (NCAA) foi o assunto da semana. Até 2019, Lia era William e competia com os homens. Antes de se tornar a número 1 entre as mulheres, no ranking com os rapazes era o número 462 entre 500 nadadores.”
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Revista Oeste
A Edição 105 da Revista Oeste vai além do texto de Ana Paula Henkel. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Cristyan Costa e Silvio Navarro, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Edilson Salgueiro e Fábio Matos, Kaíke Nanne, Dagomir Marquezi, Brendan O’Neill, Bruno Meyer, Evaristo de Miranda e Alexandre Ostrowiecki.
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As mulheres poderiam desistir de competições em que pessoas do sexo oposto competissem. Mas isso poderia causar um efeito bumerangue, já que as mulheres sentem-se capacitadas para funções que demandam habilidade corporal masculina apesar das diferenças biológicas. Por exemplo, há mulheres no Corpo de Bombeiros, soldadas, …; ainda que eu nunca tenha visto mulheres apagando incêndios grandiosos ou soldadas lutando no front. Mas como resolver o problema dos transexuais? O lógico seria organizar competições esportivas somente para transexuais e ponto final.
Perfeita, como sempre, a análise da Ana Paula sobre esse absurdo que acontece na natação. É de bom grado que acabem com essa aberração.