Lee Jae-myung, líder do partido de oposição da Coreia do Sul, foi esfaqueado durante uma visita à cidade de Busan, no sul do país. O atentado ocorreu às 10h30 (horário local) desta terça-feira, 2, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
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O vídeo mostra o momento em que o agressor ataca o político. Ele se aproxima e atinge o lado esquerdo do pescoço. Na ocasião, Lee respondia a perguntas de jornalistas. O criminoso, que não teve o nome revelado, foi detido no local.
Fotografias publicadas nas redes sociais mostram Lee deitado no chão com os olhos fechados. Algumas pessoas pressionam um lenço contra seu pescoço, de modo a tentar estancar o sangramento.
O político chegou ao hospital com sangramentos, mas consciente, ainda segundo a Yonhap. Um funcionário do hospital disse à agência de notícias Reuters que a lesão não oferece risco de morte.
Presidente sul-coreano se manifestou
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, se manifestou por meio de um porta-voz cerca de uma hora depois do atentado. Ele classificou o ataque como “inaceitável”, e ordenou uma investigação rápida e todos os esforços necessários para o transporte e o tratamento do opositor.
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Lee lidera o Partido Democrata desde agosto de 2022. As próximas eleições parlamentares estão marcadas para abril de 2024.
Coreia do Sul tem histórico de violência política
Há restrições rigorosas à posse e ao porte de armas de fogo no país. Mas a Coreia do Sul tem um histórico de violência política que envolve outros tipos de armas.
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Em março de 2022, o também líder do Partido Democrata Song Young-gil sofreu golpes de martelo. O atentado aconteceu enquanto ele fazia campanha para o candidato presidencial Lee Jae-myung.
Park Geun-hye, que em 2013 se tornaria presidente, foi vítima de um agressor que também portava uma faca um evento em 2006. Ela sofreu um corte no rosto, que exigiu cirurgia.
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Ataque por arma branca. Ainda bem, os conservadores serão apontados como os maiores suspeitos. Não foi atacado por uma arma “de fogo”.
Que isso sirva de exemplo para alguns políticos muito populares que se misturam às multidões por aí. Uma hora, a casa cai. Tem um que à simples menção de um imbecil que ameaçou contratar um sniper para dar cabo de sua vida, ordenou a mudança das vidraças do palácio para vidros à prova de bala. “O seguro, morreu de velho”, não é mesmo?