O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que o país “tem o dever de buscar vingança” pela morte do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, na madrugada desta quarta-feira, 31.
O ataque, que ocorreu depois da posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, cerimônia da qual o terrorista participava, foi atribuído a Israel tanto pelo grupo terrorista quanto pelo governo iraniano.
Em postagens no Twitter/X, feitas às 6h30 (horário de Brasília), o líder iraniano disse afirmou que, “depois deste evento amargo e trágico que ocorreu dentro das fronteiras da República Islâmica, é nosso dever nos vingar” e classificou o terrorista como mártir.
“Ofereço minhas condolências à Ummah Islâmica, à Frente de Resistência, ao povo corajoso e orgulhoso da Palestina e, em particular, à família e aos entes queridos do mártir Haniyeh e de um de seus companheiros que foi martirizado ao lado dele. Que Deus Todo-Poderoso eleve suas fileiras. O mártir Haniyeh estava disposto a sacrificar sua vida honrada nessa batalha digna por muitos anos. Ele estava preparado para o martírio e sacrificou seus filhos e entes queridos nesse caminho”, afirmou o líder supremo do Irã.
Na postagem, Khamenei também disse que “o regime criminoso e terrorista sionista martirizou nosso querido hóspede em nosso território e causou nossa dor, mas também preparou o terreno para uma punição severa”.
The criminal, terrorist Zionist regime martyred our dear guest in our territory and has caused our grief, but it has also prepared the ground for a severe punishment.
— Khamenei.ir (@khamenei_ir) July 31, 2024
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Além do líder supremo do Irã, outros políticos se manifestaram sobre morte de líder terrorista do Hamas
A morte de Haniyeh foi confirmada pela Guarda Revolucionária do Irã e pelo Hamas. Um dirigente do Hamas afirmou que a morte “do líder do movimento palestino não ficará impune”. Israel, até o momento, não se pronunciou sobre o incidente.
Haniyeh estava no Irã para assistir à cerimônia de posse de Masoud Pezeshkian. Ele e um segurança foram alvos de um ataque aéreo no local onde estavam hospedados, junto de outros membros seniores do “eixo da resistência” do Irã. Este grupo inclui o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano e os Houthis no Iêmen.
Presidente da Palestina disse que morte não será em vão
O presidente palestino, Musa Abu Marzouk, declarou que a morte de Haniyeh “não será em vão” e prometeu retaliar Israel.
A última aparição de Haniyeh foi na terça-feira 30, quando se encontrou com o líder supremo do Irã, Ali Khamenei. Na posse do novo presidente iraniano, ele posou para fotos com líderes regionais.
De acordo com a mídia iraniana, o terrorista Sami Abu Zuhri, alto-comando do Hamas, disse que o grupo está “pronto para pagar vários preços”. Ele afirmou que todos estão envolvidos em uma guerra para “libertar” Jerusalém.
Mohsen Rezaie, ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã, advertiu que Israel “pagaria um alto preço” pelo assassinato. O conselho supremo de segurança nacional do Irã ainda vai decidir qual será a estratégia de reação.
A agência de notícias Irna informou que investigações querem descobrir os detalhes da operação, incluindo a posição de onde o projétil foi disparado.
Vai para o inferno.
Mais uma sonora prova de que Israel vai em busca de seus inimigos e o encontra onde eles estiverem. A ação foi cirúrgica. Um sucesso retumbante. E isso assusta os inimigos de Israel. Eles sabem da determinação e da eficiência dos exércitos israelenses.
Esses perturbados, dizem…” vingança em nome de Deus”! Não é necessário dizer mais nada para percebermos a loucura desses espíritos, animalizados, cruentos, que destilam o ódio! Que Deus receba os belicosos para que os inocentes sofram menos!
Desculpem-me, mas a matéria já começa equivocada no seu título. O Hamas não tem líder político porque não é um partido político, e sim um grupo terrorista. Qual é a classificação correta para esse indivíduo então? Terrorista chefe é uma boa classificação.