Nos Estados Unidos, uma residente da Carolina do Sul movimentou, nesta terça-feira, 3, um processo milionário contra a Mattel, fabricante de brinquedos e bonecas famosos, como a Barbie. Holly Ricketson alegou que a empresa de brinquedos cometeu um erro ao incluir um link para um site pornô, restrito a adultos, nas embalagens das bonecas “Wicked”.
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A ação coletiva corre no Tribunal Federal de Los Angeles. A autora afirmou que sua filha acessou o site impróprio, o que levou a dupla a uma situação de choque. Segundo ela, a garota teve acesso a imagens pornográficas explícitas.
Holly ainda alega que não teria adquirido a boneca caso estivesse ciente do erro. Ela criticou a Mattel por não oferecer reembolsos aos consumidores. O processo busca uma compensação de pelo menos US$ 5 milhões (cerca de R$ 30 milhões) para quem adquiriu as bonecas com o link incorreto.
Mom sues Mattel over ‘Wicked’ dolls with porn website link after daughter visited site https://t.co/ijyyardUoq pic.twitter.com/K6wNMS6PMz
— NY Post Business (@nypostbiz) December 3, 2024
A empresa, por sua vez, retirou as bonecas do mercado em 11 de novembro, sem tomar medidas para compensar os clientes prejudicados.
Erro na embalagem e consequências para a Mattel
Com sede em El Segundo, Califórnia, a Mattel tinha a intenção de direcionar os consumidores ao site WickedMovie.com. No entanto, as embalagens incorretas acabaram redirecionando para uma plataforma adulta, de nome Wicked. As bonecas da empresa são recomendadas para crianças a partir de 4 anos.
Mesmo depois de relançar as bonecas com a embalagem correta, a Mattel não se pronunciou sobre o processo. A empresa apenas expressou pesar pelo erro.
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A Mattel retomou as vendas da boneca tanto nas lojas físicas quanto nas plataformas on-line.
A ação acusa a Mattel de negligência, comercialização de produtos inadequados e violação das leis de proteção ao consumidor na Califórnia. A controvérsia ocorre em um contexto de sucesso, já que o filme Wicked, da Universal Pictures, arrecadou mais de US$ 623,5 milhões globalmente desde o lançamento, em 22 de novembro.
Conhecida mundialmente por sua linha de brinquedos, a Mattel enfrenta agora o desafio de reconquistar a confiança dos consumidores após esse incidente. As informações foram divulgadas pela agência de notícias Reuters.
Sendo uma empresa sediada na California, o estado mais esquerdista(“progressista”) dos EUA, com suas pautas de erotização de crianças e ideologia de gênero, fica ainda a desconfiança se a inclusão desse site se deu por simples erro.
Olha, francamente. Não tenho filhas nem netas e, sinceramente, tô nem aí pra Mattel. De fato houve um erro aí por parte da fabricante. Mas, honestamente, entrar com uma ação na Justiça para obter uma “compensação” de 5 milhões de dolares não é igualmente “pornográfico” (proposta indecente)?!
Pra mim bastava um reembolso com um bônus ou algo assim (levando em consideração que a fabricante reconheceu o erro e pediu desculpas) e já estava de muito bom tamanho.