Até hoje, as autoridades sanitárias globais não conseguem esclarecer a principal incógnita dessa pandemia: como o vírus surgiu e atingiu os humanos. No início de 2020, o consenso era que a covid-19 com certeza tinha tido uma origem natural, espontânea. Passados mais de dois anos, a teoria de contágio supostamente natural continua sendo apenas uma teoria.
Artigo publicado na Edição 100 da Revista Oeste apresenta o livro Viral: the Search for the Origin of Covid-19 (2021), de Alina Chan e Matt Ridley —, um trabalho investigativo e baseado em evidências em busca da verdadeira origem da covid-19.
Algumas descobertas da obra sobre a origem do coronavírus:
“O livro começa sua história na mina de cobre Mojiang, na Província de Yunnan, onde, em 2012, houve um surto de uma misteriosa pneumonia entre os mineradores. Seis ficaram doentes, com tosses secas, febre e dores nos membros. Os três mais velhos morreram.
Em 2013, um estudante da Escola de Medicina Kunming escreveu uma tese sobre o incidente de Mojiang. Ele atribuiu o vírus aos morcegos que infestavam as minas e solicitou que mais pesquisas fossem feitas. Cientistas de toda a China, incluindo do Instituto de Virologia de Wuhan (IVW), a quase 3 mil quilômetros de distância, atenderam ao chamado, tamanha a preocupação com os novos vírus próximos do Sars. Como Chan e Ridley explicam, os registros mostram que a equipe do IVW coletou centenas de amostras da mina, incluindo uma — conhecida como Ra4991 —, que continua sendo a correspondência genética mais próxima já encontrada do Sars-CoV-2.
De acordo com os autores, os cientistas do IVW “sequenciaram parcialmente esse novo vírus em 2017 e por completo em 2018”. No entanto, boa parte disso foi ocultada durante 2020. Por alguma razão desconhecida, os cientistas de Wuhan mudaram o nome da amostra viral de Ra4991 para RaTG13. Como Chan e Ridley explicam, a conexão entre a RaTG13 e a mina de Mojiang não ficou clara até 17 de novembro de 2020, quando a revista Nature publicou um adendo a um artigo do doutor Shi Zhengli, diretor do Centro de Doenças Infecciosas Emergentes do IVW. Esse adendo “reconhecia a existência da tese médica de Kunming, confirmava a história sobre a mina de Mojiang, a testagem das amostras dos mineradores no IVW, o novo nome atribuído à sequência da amostra 4991 e o sequenciamento do seu genoma completo em 2018, e não em 2020. Demorou nove meses para os cientistas abrirem o jogo”.
Viral apresenta informações contundentes sobre a hipótese do vazamento de laboratório. E demonstra que o Instituto de Virologia de Wuhan estava no centro de um esforço global de catalogar vírus com potencial pandêmico. O livro mergulha na composição genética do Sars-CoV-2, destacando a sequência genética de 12 letras não encontrada em outros coronavírus semelhantes ao Sars, mas que o torna tão mais infeccioso.
Ele também mostra que o IVW estava envolvido na dita pesquisa de ganho de função, editando a sequência genômica das amostras dos vírus para torná-los, sim, muito mais infecciosos. O livro explica que o objetivo dessa pesquisa era desenvolver vacinas contra esses vírus. E nos faz lembrar que vazamentos de laboratório estão longe de ser incomuns. O rastro de diversos surtos do vírus Sars original levam a laboratórios.
Em resumo, Viral demonstra por que um novo coronavírus com potencial pandêmico acabou surgindo em Wuhan — uma cidade que abriga uma instituição científica dedicada a catalogar e fazer experimentos com novos tipos de coronavírus.”
Os assinantes da Revista Oeste podem ler o artigo completo aqui.
Muitos dizem que é teoria da conspiração…mas eu acredito piamente que a COVID 19 foi criada exatamente para contaminar o mundo, a tentativa de criar vacinas obrigatórias e parte de todo este complô que rouba a liberdade de todos!
É obvio que a finalidade do surgimento da covid 10 foi criar uma arma. É a ditadura chinesa!