O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri parabenizou o “tratoraço” realizado por produtores rurais contra políticas adotadas pelo governo do esquerdista Alberto Fernández. Derrotado nas eleições de 2019, ele disse que as pessoas do campo serão essenciais para que o país volte ao rumo certo em 2023″.
Como noticiou Oeste, o protesto, que ocorreu no sábado 23, contou com cerca de 30 tratores e centenas de carros, motocicletas e outros veículos. Mais de mil pessoas se reuniram ali para encerrar o ato de protesto, que se espalhou por outras cidades do país, como Córdoba, Tucumán e Rosário.
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“O governo kirchnerista voltou com mais do mesmo, querendo voltar a pisar no campo, mas foi o campo que se fez ouvir de forma pacífica e respeitosa. Parabéns. O grande motor do país vai ser essencial para voltarmos ao rumo certo em 2023”, escreveu Macri, ontem.
Os motivos do protesto são diversos: além de rejeitar qualquer pressão tributária adicional sobre o setor rural, os organizadores clamaram por melhor administração pública dos recursos, menos gastos políticos e maior investimento em infraestrutura produtiva, entre outros pontos.
“Todos os argentinos têm um motivo para fazer parte do protesto rural porque se as coisas derem errado para o campo, o país vai dar errado”, disse Sol Domínguez Quijano, 27 anos, ao jornal Clarin. “Os cidadãos lá fora não sabem o quanto o campo contribui e que o Estado hoje fica com mais de 70% do nosso lucro.”
O “tratoraço” na Argentina também ocorre em um momento em que país enfrenta uma severa inflação. Em março, o acumulado de 12 meses superou 55%, segundo os dados oficiais.
A Argentina é um alerta que grita ao Brasil de forma clara e direta: a turminha quer voltar ao poder para restabelecer o controle sobre o caos e a corrupção sistemática que o governo atual suprimiu. Se eleitos o Brasil será a Argentina amanhã. E choraremos como agora os argentinos choram.
Argentinos se aproximando da Venezuela…espero que o brasil não trilhe a mesma trilha..
As consequências do voto batendo na porta dos argentinos, espero que isso não ocorra no Brasil