O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que o país está comprometido com a proteção de Israel e “mobilizou seus recursos militares no Oriente Médio para combater a ameaça iraniana”. A declaração foi divulgada pela presidência francesa nesta quarta-feira, 2.
O coronel Guillaume Vernet, porta-voz militar francês, não quis, no entanto, comentar os recursos militares mobilizados depois que o Irã disparou uma série de mísseis contra Israel na última terça-feira, 1º.
Macron também condenou o ataque do Irã a Israel “nos termos mais fortes” e apelou a todos os países envolvidos na “perigosa escalada de tensões” no Oriente Médio “para mostrarem a maior contenção”.
Depois dos ataques balísticos, o ministro das Relações Exteriores do Irã, que classificou o ato como “legítima defesa”, sugeriu que os Estados Unidos e demais países não se envolvessem no conflito já que “confrontaremos e responderemos a qualquer terceiro que entre em qualquer operação contra nós em apoio ao regime sionista e teremos uma resposta esmagadora”, disse o ministro.
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Irã lançou mais de 180 mísseis contra Israel
Na terça-feira 1º, o governo iraniano disparou mais de 180 mísseis balísticos contra alvos israelenses. A ofensiva foi menor do que o ataque de abril, feito pelo Hezbollah, quando 330 projéteis foram lançados, mas foi mais poderosa do ponto de vista militar.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), apenas mísseis balísticos foram usados pelo Irã. No bombardeio anterior, o Hezbollah disparou mísseis de cruzeiro e drones.
Os mísseis balísticos iranianos, como o Shahab-3, possuem alto potencial destrutivo e podem atingir velocidades hipersônicas.
Israel disse ter interceptado a maioria dos projéteis lançados pelo Irã com a ajuda de navios de guerra norte-americanos e da defesa antiaérea da Jordânia. No entanto, vídeos do ataque levantaram dúvidas sobre a extensão dos danos causados.
Segundo os militares israelenses, o Irã disparou cerca de 180 mísseis, mas a maioria foi interceptada pela defesa aérea. Outros caíram no centro e no sul do país, acrescentaram.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado