A líder da direita na Venezuela e principal opositora do ditador Nicolás Maduro, María Corina Machado, classificou esta quarta-feira, 20, como o “dia da infâmia”. A ditadura venezuelana prendeu dois aliados dela. Outros sete estão sob ordem de prisão.
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Em coletiva de imprensa realizada na noite desta quarta-feira, a ex-deputada disse que “hoje foi o dia em que o regime introduziu toda a sua maldade” contra seus opositores. María Corina também afirmou que a ditadura é violenta, e “semeia o terror” no país.
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) March 20, 2024
“Já o disse e o repito: o regime, por meio da força, pode tentar atrasar a transição, mas não pode evitá-la”, disse María Corina, na coletiva. “Isso já está em processo.”
María Corina Machado faz denúncias ao regime socialista
De acordo com a opositora de Maduro, o regime chavista “persegue cada passo da oposição”. “Eles interceptam todas as conversas, fecham as rodovias”, afirmou. “A ditadura sabe muito bem onde estamos.”
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Segundo a líder da direita na Venezuela, Maduro conhece muito bem a força da oposição. “Organizamo-nos para avançar em uma rota eleitoral que vai derrotar Nicolás Maduro”, disse. “Eles sabem. O que o regime faz não é sinal de fortaleza, mas de profunda debilidade. Isso é uma luta espiritual entre o bem e o mal.”
Ditadura da Venezuela mandou prender nove integrantes da equipe de María Corina
Conforme noticiou Oeste nesta quarta-feira, a ditadura venezuelana mandou prender nove integrantes da equipe de María Corina. No Twitter/X, ela chamou de “brutal repressão” os mandatos de prisão.
De acordo com ela, trata-se de “ações covardes”, que “pretendem fechar o caminho da Venezuela para a mudança, liberdade, paz e democracia”.
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A líder de direita também fez um apelo ao povo venezuelano. “Peço fortaleza e coragem nestes momentos difíceis”, escreveu a opositora de Maduro. “Hoje, mais do que nunca, precisamos estar unidos e firmes para seguir avançando aos nossos objetivos.”