O médico residente João Paulo Ferreira de Castro, suspeito de abusar e importunar sexualmente quatro mulheres, foi preso em Goiás, nesta quinta-feira, 20. A cidade onde ele foi detido, Anápolis, fica a 50 km de distância da capital do Estado.
A Polícia Civíl de Goiás anunciou que também cumpriu um mandado de busca e apreensão contra o homem. A delegada Isabella Joy, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), confirmou a prisão.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
Isabella disse que, durante as investigações do caso, outras 53 mulheres foram identificadas. “Pedimos para que essas mulheres procurem a delegacia para denunciar o crime, e o autor possa ser responsabilizado por todos os crimes que cometeu”, afirmou.
Com a publicação da identidade do suspeito e de uma foto oficial, as autoridades esperam ajudar essas vítimas a aparecerem. Também esperam o surgimento de novas testemunhas e provas para o inquérito.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás informou que todas as denúncias relacionadas à conduta ética dos profissionais recebidos pelo Cremego tramitam em sigilo total.
Defesa do médico se pronuncia
O advogado do médico, Edvaldo Adriany Silva, negou que o seu cliente tenha cometido os crimes. “É uma linha muito tênue essa alegação”, disse o jurista ao portal g1. “É algo que precisa ser melhor avaliado, pois não teve nada extravagante. Além disso, não teve assédio ou importunação contra pacientes, e, sim, com colegas que acharam a conversa dele extravasando o bom-senso.”
A Universidade Evangélica de Goiás disse ao g1 que Ferreira de Castro é residente na universidade. Segundo a instituição, o médico adotou todas as medidas administrativas pertinentes desde que tomou conhecimento do caso.
O profissional teria se colocado à disposição para esclarecer os fatos e colaborar com as autoridades do caso.
Leia mais: “Se arrependimento matasse”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 222 da Revista Oeste
Com essa cara, só assediando mesmo…