O presidente da Argentina, Javier Milei, assinou o “Pacto de Maio”. Trata-se de um documento que estabelece dez metas econômicas e sociais para o país. O chefe do Executivo argentino firmou o acordo nesta terça-feira, 9, durante a celebração do aniversário da Independência do país, realizado na Casa Histórica de Tucumán.
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Milei escolheu a data para assinar o documento para coincidir com o feriado nacional e para dar simbolismo ao evento. A cerimônia contou com a presença de 18 dos 23 governadores provinciais e dos ex-presidentes Mauricio Macri e Adolfo Rodríguez Saá.
As declarações de Milei sobre o pacto
Durante seu discurso, Milei declarou que, apesar das divergências, os presentes assinaram a ata “em resposta ao apelo que lhes foi feito pelo povo argentino”. Além disso, afirmou que o pacto é “sem dúvida o símbolo de uma mudança de época”.
As dez metas principais do acordo de maio:
- Inviolabilidade da propriedade privada;
- Equilíbrio fiscal;
- Redução dos gastos públicos;
- Educação com alfabetização plena e sem evasão escolar;
- Reforma tributária;
- Rediscussão da co-participação na legislação federal;
- Exploração dos recursos naturais do país;
- Reforma trabalhista; e
- Abertura ao comércio internacional.
A cerimônia foi marcada pela ausência de integrantes da Suprema Corte, representantes sindicais e dos ex-presidentes Cristina Kirchner e Alberto Fernández. O governo argentino viu essas ausências como um sinal de resistência às propostas do pacto.
Manifestações ocorreram do lado de fora da Casa Histórica de Tucumán durante a cerimônia. A polícia prendeu três pessoas.