Nesta segunda-feira, 18, o presidente da Argentina, Javier Milei, republicou um vídeo em sua conta na plataforma social Twitter/X. As imagens mostram o argentino sob certa distância do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante um encontro na Cúpula do G20, no Rio de Janeiro.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
A publicação traz a legenda: “É melhor manter os esquerdistas e os comunistas afastados”. Ainda no vídeo, depois da exibição do momento com Lula, o vídeo continua com imagens antigas do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e Javier Milei. Ambos estão em um abraço caloroso, de mãos dadas e em clima de comemoração.
A los zurdos y comunistas mejor tenerlos lejos. pic.twitter.com/ALHNLlh5qw
— Ramiro Marra (@RAMIROMARRA) November 18, 2024
O contraste destaca as diferentes relações diplomáticas que Milei mantém com os dois líderes brasileiros e reflete o maior alinhamento ideológico do argentino a Bolsonaro, quando em comparação a Lula. Durante o encontro de líderes, o atual presidente brasileiro foi o responsável por receber os chefes de Estado no Museu de Arte Moderna do Rio.
Relações diplomáticas entre Milei, Lula e outros líderes
Entre os encontros na recepção de Lula, a interação com Milei foi notadamente fria. Com líderes como Joe Biden, dos Estados Unidos, Xi Jinping, da China, e Emmanuel Macron, da França, o brasileiro demonstrou e também recebeu um comportamento mais caloroso.
Apesar das divergências políticas, Milei comemorou um acordo com o Brasil que viabilizará exportações de gás natural de Vaca Muerta ao mercado brasileiro. “Apesar das divergências, os governos Milei e Lula assinaram acordo para que o gás de Vaca Muerta chegue ao Brasil”, dizia uma das publicações.
Leia também: “O furacão Milei”, reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 225 da Revista Oeste
Esse acordo prevê uma compra inicial de 2 milhões de metros cúbicos por dia de gás argentino pelo Brasil. Espera-se que essa quantidade aumente para 10 milhões de m³/dia dentro de três anos e alcance 30 milhões de m³/dia até 2030.
Israel confirma dano ao programa nuclear do Irã 
