Nesta quarta-feira, 28, o Parlamento da África do Sul divulgou que enviará 1.495 soldados a Moçambique. Os líderes das duas câmaras do Legislativo receberam uma carta do presidente Cyril Ramaphosa autorizando a ação. A missão é auxiliar no combate aos grupos terroristas alojados no norte do país. As tropas partirão em 15 de outubro, atendendo a um acordo de intervenção assinado pelos 16 membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral. No começo do mês, as autoridades de Ruanda já haviam anunciado o deslocamento de mil militares para a região.
Desde 2017, extremistas desafiam o governo no norte de Moçambique. Os embates fizeram mais de 10 mil vítimas, de acordo com The Armed Conflict Location & Event Data Project — uma iniciativa que coleta dados de conflitos ao redor do mundo.
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Além de estar às voltas com o Coronavírus, a África ainda de lidar com os conflitos locais. Lembro que há mais de 1 década a Somália não tem um governo em todo o seu território, ficando mais de 1/3 parte em mãos de extremistas (o grupo Ash-Shabaab), que de “Jovem”só tem o nome. O Congo se encontra em estado de sublevante popular. E o que se dizer do problema do Saara Ocidental que se arrasta por mais de 42 anos? Pobre continente com o qual temos tantos vínculos (étnicos, culturais, religiosos).
Até outubro a população local que sobreviver já sofreu horrores nas mãos dos guerrilheiros. Guerra insana.