A morte da iraniana Mahsa Amini, 22 anos, gerou uma revolta em parte do país, principalmente, nas redes sociais. A jovem morreu na sexta-feira 16, depois de ser presa pela polícia porque supostamente não estava usando o hijab, o véu islâmico.
Policiais alegaram que Amini sofreu um ataque cardíaco durante a prisão, para que, nas palavras dos agentes, fosse “convencida e educada”. Eles negaram que ela tenha sido agredida.
Ativistas, no entanto, afirmam que a abordagem policial em casos do tipo tem sido violenta, muitas vezes com uso de espancamento contra as mulheres.
A família, natural de Saqez, na Província iraniana de Curdistão, visitava a capital, Teerã, no dia da prisão.
O Ministério do Interior iraniano e o promotor-chefe de Teerã disseram ter iniciado investigações sobre o caso de Mahsa Amini depois de um pedido do presidente Ebrahim Raisi, segundo a imprensa oficial.
No Irã, após a Revolução de 1979, que abriu espaço para um regime teocrático, a lei passou a afirmar que mulheres são obrigadas a cobrir seus cabelos com o véu e usar roupas largas para encobrir o formato de seus corpos. Aquelas que descumprem a norma enfrentam repreensões públicas, multas e mesmo a prisão.
Protestos
Em Saghez, cidade natal onde a jovem foi enterrada no sábado 17, os moradores jogaram pedras no escritório do governador e gritaram slogans hostis. Ontem, quase toda a imprensa da capital dedicou sua cobertura à tragédia.
“O público está revoltado e irritado com o que aconteceu com Mahsa Amini”, destacou o jornal Etemad, observando que a nação tem visto “violência repetida pela polícia de moralidade”. O jornal moderado Jomhouri Eslami advertiu sobre a “fratura social” causada pelo “comportamento violento” dos policiais.
Já o diário do governo iraniano acusou os reformadores de “explorar as emoções do povo usando um infeliz incidente para virar a nação contra o governo e o presidente”.
No Twitter, a hashtag persa #Mahsa_Amini ficou em primeiro lugar no domingo, com quase 1,5 milhão de tuítes. Muitos cineastas, artistas, personalidades esportivas, políticos e figuras religiosas expressaram sua raiva nas mídias sociais.
On the 2nd day of anti-regime protests in the #Iranian city of #Sanandaj, women took off their headscarves while chanting: Death to Khamenei… #Mahsa_Amini pic.twitter.com/xyx1C2pDRU
— Rana Rahimpour (@ranarahimpour) September 18, 2022
Sou ateu, mas não tenho nada contra as religiões, porém esse religião islâmica é uma das piores que já surgiu na face da Terra.
O povo do Irã não tem culpa mas o governo dirigido pelos aiatolás tornou o Irã um estado terrorista.
Não estamos muito longe de repreensão desta forma no Brasil! Esta semana um cidadão foi preso por chamar o larápio de 9 dedos de ladrão!! Foi acusado de injúria, é mole ??
Isto aí é o comunismo, que estão tentando implantar aqui
Às vezes me ponho a meditar se o politicamente correto vai chegar a esse ponto.
Os comunas esquerdistas apoiam …cadê as feministas?
Isto acontece aonde não existe democracia.
Estão querendo fazer o mesmo no Brasil,prendendo políticos,cassando mandatos e inventando leis.
Isto não vai terminar bem.
Isto é o obscurantismo no seu estado pleno. Mais um país que o povo precisa se rebelar urgentemente.
Se todas as mulheres islâmicas deixassem de usar o véu, esse tipo de coisa não mais aconteceria.